Não vou ilustrar com vermes Deixo Maurício e eu |
Outro dia, assisti o filme Lamarca e lembrei-me dos cartazes espalhados pelo Brasil, no tempo da ditadura militar, com várias fotos onde ele era um dos Procurados. Eram afixados nos Correios, nas delegacias, nas prefeituras. Mas a juventude estava preocupada com sua própria vida, a construção do futuro e passava quase sem olhar. Apenas emergiu da minha memória, aquela figura esquálida, bem brasileira com seu cabelo farto, liso e preto, como era a moda. Foi morto pelo exército.
Da ditadura, também sobrou a pessoa vingativa, treinada em Cuba, capaz de formar família com nome falso e, hoje, profundamente frustrado por ter seus planos matutados por décadas, frustrados. Não desiste, contudo. É o Zé Dirceu.
Tomamos conhecimento que este facínora político, tantas vezes ocupando cargos de importância, livre da cadeia onde esteve preso, por obra e graça dos amigos do STF, ameaça um ministro desse mesmo Supremo Tribunal Federal se este não fizer o que ele manda. Incrível! Mais parece filme sobre a Máfia italiana.
Outro é Renan Calheiros, também filho da ditadura, sobrevivente da reconstrução da democracia, cobra que rasteja por entre os integrantes do poder sempre levando vantagem. Muitos caem mas Renan permanece imbatível.
Essas duas figuras da república brasileira, representantes de duas vertentes antagônicas mas desonestas no mesmo grau, capazes de sobreviver a qualquer furacão político, a qualquer preço, precisam sair de cena. Será um passo largo para o avanço na modernização de uma nação. É como uma baleia a livrar-se das suas cracas que, se não a mata, debilita.
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2 comentários:
É, Magui! Situação triste e verdadeira. Só espero que este país, um dia, se livre de todas essas cracas que tanto debilitam nossa nação. Pelo menos espero que isso aconteça ao tempo dos meus netos. Pois ao tempo de meus filhos, já não tenho esperanças.
Abração.
Olá, tudo bem? Renan Calheiros renasce das cinzas... Abs, Fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br
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