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quarta-feira, 11 de março de 2020

Fim do jogo

                                        

Para quem prefere ou escolhe ficar em seu país e buscar mudanças, não é fácil acompanhar a história sendo escrita. Para os nômade ou aquele que olha de longe os acontecimentos porque precisou sair por um motivo ou outro ficar atualizado é mais difícil ainda. As informações são acompanhadas pelo quê publicam os jornais. E, nem sempre a notícia  aparece retratando o cerne da questão. Por trás do texto tem alguém. Erra a mídia internacional em seguir noticiários. da mídia conhecida. Não servem sequer para firmar alguma tese política. Tem muita coisa surgindo na calada das apps.
Quando você está presente no lugar onde as atitudes e escolhas do povo são comentadas em todos os lugares, melhora a percepção.
Um fator mostra mudança importante na atitude política da massa. Se antes o esquecimento do em  quem havia votado na última eleição, sendo  a tônica principal, hoje a maioria sabe, acompanha e cobra.

Parece que o pavor dessa geração antiga, vetusta no modo de agir, acostumada com o bastar ter pose e discurso bem feito para convencer o eleitor, está emergindo junto com a impossibilidade de acompanhar a mídia tradicional. Tudo muito rápido, alastra qual rastilho de pólvora.

A convocação para o dia 15 de março, enfrenta o catastrofistas da mídia, dando notícias da Itália em quarentena como se fosse por aqui. Como  se enfrentamento de resfriados que matam fosse coisa longínqua para brasileiro como o é para países de além mar.

Vai haver manifestação. O povo está animado. E, nem é contra os poderes instituídos mas para dizer que não se quer o retrocesso, o manipular a vontade do povo. Que o discurso velho não cabe mais, ele agora vem das ruas.

E serve, também, para o presidente da república.

Sem passo atrás. Nem que for para tomar impulso.

                          

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Se achar que deve, se achar que pode. Agradeço desde já.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

À beira do pânico

                                  

O dólar passou dos quatro reais, quase cinco  e a gasolina idem. O povo perto da miséria e os membros dos  poderes da nação, ganhando mais de trinta mil reais por mês. É beirar o pânico.
No Legislativo e Judiciário tem ajuda de custo para moradia mesmo que o pilantra tenha casa própria no local de trabalho. Mais bolsa de estudo, gasolina, viagens de avião, farmácia, paletó mesmo sem saber o que é isso. Boicotam qualquer reforma que possa mudar  mordomias colonialistas.

Um país de terceiro mundo não é classificado pelo lugar que ocupa na lista de maiores economias do mundo. Não faz a menor diferença. É absolutamente indiferente. O quê conta é a diferença imoral, amoral da gritante distância entre os privilégios de uma casta indiana que ocupa o poder e o povo que a sustenta.

E, ai de quem proteste ou tentar mudar isso aí. Periga ser tragado pelos donos da nação.  Tumulto, acusações, confrontos mostram que mudar é impossível. O dinheiro é farto para quem fica longe do país em qualquer oportunidade. Tudo pago pelos impostos do povo mas isso também não importa. Há de espernear para não perder o dinheiro  contaminado pela miséria.

Convocam mais  protestos contra essa gente que teima em manter privilégios acima da miséria e do avanço. Ameaças, palavrões, ofensas de todo tipo a quem propõe o fim. Seja quem seja. Mesmo que os privilegiados na liderança e poucos miseráveis nas hostes do protesto. A ira de quem quer ser o Quarto Poder da nação   mas com o dinheiro público  é ensandecida.

Brasil e  sua casta de privilegiados no berço esplêndido,  seu eterno lugar , como  deitados na rede. E, quem balança é o serviçal da miséria

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