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quarta-feira, 6 de maio de 2020

Adeus velhice

Envelhecer ou não, eis a questão
                                       

Velhos colocarem fim na vida não é novidade. Não é privilégio do Brasil. De vez em quando lemos que senhores com vida longa e produtiva, enfararam-se da vida e se mandaram.

Meu pai contava que na sua cidade de  Pium-í - Minas Gerais, havia um rapazinho, Zezito, com desejos de ser escritor. Então, ele fazia bilhetes e cartões para as pessoas, enquanto escrevia seu livro de contos. Em um bilhete de aniversário ele escreveu:
- Parabéns pelo aniversário. Desejo que chegue até os sessenta anos. Não mais porque a velhice não tem poesia.

Se Pium-í tem, hoje,  trinta e seis mil habitantes, imagine na década de vinte do século passado. Mesmo assim a filosofia adolescente já dava rumos ao verdadeiro de cem anos depois.

Toda vez que alguém fazia mais de sessenta anos, papai repetia o causo.
 
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