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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

O último a comer

                                          

Agronegócio, Brasil celeiro do mundo

Agronegócio, este monstro que atormenta o Brasil desde os tempos das Capitanias hereditárias. Teve outros nomes até desaguar na sofisticação das máquinas, das melhorias genéticas e dos latifúndios, invadindo as florestas tropicais. O Brasil pode ter a maior reserva verde do planeta mas já derrubou muita árvore para ficar como está. E o brasileiro comum não ganhou nada pois essa gente sempre teve altos empréstimos com dinheiro do povo e muitos calotes. A comida cada vez mais cara e a carne é a sobra dos abatedouros.

País subdesenvolvido, à mercê da necessidade de equilibrar a balança comercial. Se antes o carro chefe era o minério de ferro, com a bancarrota de Minas Gerais, suas tragédias com minério, desabando na cabeça dos circunstantes, a garantia    passou a ser o agronegócio. Este foi construído a muito fogo e lucro nas árvores  milenares, derrubadas, com suas madeiras roubadas, mandadas para o estrangeiro rico e suas construções, valendo milhões de dólares. O Brasil é mero fornecedor e o trabalhador rural tornou-se máquina nos latifúndios. Gente comum? Tapear é a ordem do dia.

E, já que não pode ter um parque industrial que garanta a exportação e dividendos, que assuma   mais uma vez sua vocação de curral do mundo. Já é um avanço, melhor do que o quintal do mundo de antes. O que não quer dizer que estrangeiros não continuem a cuspir no local imundo, que acolheu o lixo jogado fora da Europa. Se for artista de cinema e cantor vendido pela propaganda, melhor ainda. Mesmo que usem as lantejoulas para tentar sofisticar o que esconde para enricar mais e mais  quem já é podre de rico, usando o dólar como impulso de negócios. Na época do Velhaco mais velhaco produzido pela civilização, o agro negócio exportou a melhor carne, fez trilhardários os Wesley Batistas e deixou para o brasileiro comer  a carne mais nojenta do planeta. Hoje são os grãos porque o brasileiro nem sabe mais distinguir a carne boa da ruim. Então, o agronegócio que pode pagar propaganda de convencimento, continua sua trajetória contínua. Deu certo ontem. Com teorias  complicadas para ninguém entender nada. 

Não é o Brasil o celeiro do mundo. Mas no Brasil estão as terras que produzem a comida que o brasileiro será o último a comer.

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