Chefe Boran e seu filhote |
Venho comunicar a vocês, que acompanham a saga de Chefe Boran e seu bando, que nasceram mais dois saguis essa semana.
Os que nasceram em fevereiro de 2015, isto é, há um ano , o pessoal do IBAMA pegou e levou para outro lugar.
Como o grupo chegou a nove integrantes, procurei um veterinário para castrar Chefe Boran. Ele disse que o faria mas precisava de licença do IBAMA. Telefonei para a Secretaria de Meio Ambiente de Guarapari e um técnico, Rivelino, ( A mãe dele é fã do original ) veio aqui em casa, tirou fotos, alimentou e eu mostrei que não havia como não conviver com eles. Pela primeira vez ele viu saguis de tão perto e ficou encantado com o chefe. Ficou de dar retorno mas não o fez.
Então sumiram dois saguis e eu pensei que podia ter sido algum maluco para levar para casa ou vender. Mas minha vizinha aventou a hipótese deles terem sido levados pelo pessoal do IBAMA em resposta à minha solicitação. ( Já disse que o pessoal daqui é hermético e comunica-se por sinais). Então, cheguei à conclusão que Chefe Boran e a fêmea podem ser irmãos e deixados aqui pelo mesmo motivo.
As crias nascem em setembro e fevereiro. E, não faltou. Eu acho que eles nascem e ficam no ninho uns três dias porque foi o tempo em que a fêmea sumiu. Depois, já aparecem nas costas dos pais, e então há divisão entre os filhotes. O cara que veio aqui em casa disse que eles são híbridos, mistura de duas espécies, os cara preta e os cara branca e que não deviam, em tese, reproduzir. Mas que estão virando praga.
Uma coisa que eu quero filmar para mostrar a vocês é a troca dos filhotes das costas de um para o outro. Hoje foi uma luta porque eles não queriam sair das costas do Chefe Boran e ele já estava cansado. Muito novinhos.
Em assim sendo e recapitulando: Nasceram os que foram levados que tinham nome de Amoras, depois os Fortinhos, os Pequeninos e agora são Lindinhos porque parecem ser mais bonitos.Dos primeiros que nasceram um morreu e suponho que caiu da árvore. Apareceu com o pescoço torto e depois morto ao pé da árvore. Enterramos nas raízes do Ipê amarelo, junto com Brisa a cadelinha pincher zero, caramelo. O que sobrou pensamos que era fêmea e colocamos o nome de Lili.Quando descobrimos que era macho, mudamos para Lilico.
Dou notícias .