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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Liderança de privilégios

                                     

Com o fim do ano aparecem as avaliações nos vários setores. A mídia dá voz a quem tem poder e esquece da verdade. Esquece, inclusive, que a ditadura do proletariado, em vigor no país, tentou calar a imprensa através de um dos seus baluartes, escondido nas trevas e emergindo sorrateiramente. 

A última da imprensa atrelada aos petralhas é tentar denegrir o Supremo Tribunal Federal quanto ao julgamento dos autores do Mensalão. Para ela, o julgamento foi populista. Talvez confunda os conceitos e prefira esconder em vez de irradiar pela televisão o que se passa nas salas de julgamentos.

Essa mesma imprensa à busca de leitores fáceis, prefere massificar e denegrir time de futebol rival de seus desejos. Deixa de pressionar, no mesmo diapasão, por tratamento igualitário entre os presos da cadeia da Papuda, em Brasília, onde o chefe dos mensaleiros continua a liderar diferenças e privilégios. O mesmo populismo que condena, rege sua pauta.

É preciso combater qualquer privilégio havido nas cadeias a favor dessa gente.  São piores que os presos comuns. Tiveram todas as oportunidades na vida. Alguns tiveram mais de uma chance para participar, com brio, da construção da nação. Optaram pelas trevas, por caminhos eivados na ilegalidade. Não justifica nenhuma diferença de tratamento. Muito menos nas filas de triagem ou nas visitas.

Véspera de Natal é uma ocasião de fugas e rebeliões nas cadeias. Boatos mostram que, em Brasília avizinha-se uma rebelião com cara de protesto. Seria bom que os presos, gente punida por não obedecer as leis, sejam os primeiros a quebrarem tudo, exigindo que a lei seja a mesma para todos.