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terça-feira, 19 de maio de 2020

Perdidos na calmaria


                                      


Se para quem sabe ou pensa que sabe interpretar os textos já é difícil, entrar no emaranhado de notícias tendenciosas, incompletas, com entrelinhas cheias de ódio, imagine para quem tem pouca formação intelectual ou mora longe do Brasil.

Fico pasma do descaro de gente que mora longe do Brasil, com informações apenas pelos textos que vem e vão, textos estes  sem o mínimo compromisso com a verdade ou a isenção e  depois fazem análises, julgamentos e finalizações da moral do brasileiro ou seus dirigentes.
Mesmo quando os dados, em qualquer assunto, são favoráveis ao homem público ou os rumos do Brasil, logo aparecem os catastrofistas, injuriadores de toda ordem, de todos os lados da política, para jogar pedras, torcendo para ser no cachorro morto.                                               

Por falar em cachorro, recebi publicação interessante com um cachorro  sem entender nada da paradeza do mundo a seu redor. Anda pelo calçadão a perscrutar o ambiente deserto e onde , antes,  estaria cheio. Eu não vou publicar o filminho porque veio com legendas sobre as imagens, perdendo o sentido real do fato. E não é que houve comentários, dizendo que o cão devia estar com fome e não faltariam dias para ele voltar as origens e tornar-se novamente um lobo, esquecendo sua domesticação pelo homem?
Depois eu li que o número de suicídios aumentou demais e que nos transatlânticos de turismo,  parados  desde março nas costas da Europa, sem passageiros mas com mais de cem mil tripulantes, já teve vários pulando ao mar porque não conseguem aguentar o confinamento.
Lembrei-me das calmarias dos tempos das caravelas, onde os navios ficavam três meses parados e o pouco que a história fala daqueles homens confinados em espaços exíguos. O máximo que relatam é o escorbuto que os acometia.

Os entendidos já cunham novas expressões, palavras em disputa de egos e saliência intelectual. Mas o que pode sair de novidade disso tudo é  os sobreviventes ficarem mais fortes na capacidade de adaptar-se.

E la nave va

                                 
#compartilhe, se puder, se achar que deve. Eu agradeço.