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terça-feira, 11 de junho de 2019

Os cordéis do poder

- Literatura de cordel
                                     

Pouco depois de Padre Manoel da Nóbrega, em 1554, ter fundado a cidade de São Paulo, ele correu atrás da Coroa portuguesa para fundar outra cidade, onde seria o Rio de Janeiro. Mais de uma década. Percebeu, desde então, que para o paulista valia o dinheiro, os negócios, a mercancia. Precisava de uma via de escoamento mais do que isso para gerar uma colônia melhor que dinheiro, dinheiro e sua exploração. Não sabia bem o que era mas antevia qualquer coisa que não lhe agradava. Isso é verdade histórica e não minha opinião. Tem mais de um livro sobre isso. Comprei pela internet, em sebos porque não vendem facilmente.

E, os dias de hoje continuam a estampar o mesmo perigo que se  espalha pelo Brasil afora, impedindo que seja uma nação civilizada, fora da grana e de seus interesses nefastos; que seja sugado o  país, com acordos políticos  espúrios, imundos, impedindo o crescimento de outras regiões e fazendo  metade do país manter-se ajoelhado para fornecer-lhes  mão de obra barata e poder político sem limites. No mínimo.

Mas, não conseguiram impedir ou esqueceram, essa corja nacional, que os ditadores do Brasil saíram todos do sul do país e, portanto, não se vergam facilmente aos desmandos. Pelo contrário, estão mais para mandar do que para obedecer. 

Portanto,  a Lava Jato jamais aconteceria se dependesse de São Paulo, do seu Poder Judiciário estadual ou federal, dos seus pensadores de meia tigela, repetidores de idéias alheias, decoradas  e usadas como o livreto de Mao Tze Tung, como se fossem oráculos da nação.

Agora, SP com seus políticos encarcerados, apenados em Curitiba, capital de  estado sulista, Paraná,  por  decisões de juízes e tribunais sulistas , resolveram inovar e exigir que juiz não pode falar com promotor de justiça ou  advogado sobre as ações que tramitam nos foruns. Não pode, sequer, ter amizade, companheirismo, ligação nenhuma com ninguém. O juiz deve ter vida de monge e nada mais. 
E mais, juiz sequer pode trocar mensagens com alguém porque, um haker inimigo, a serviço da pauliceia, em estratégia de guerrilha, pode invadir e fazer público suas conversas, quiçá fotos e troca de idéias com alguém. Como se juiz não trocasse ideia com outros do mundo jurídico, seus posicionamentos políticos e sociais.

Juiz não gosta de advogado e vice versa. Mas isso é porque são profissionalmente antagônicos . Mesmo que, em tese, o juiz precise ser  alheio as contendas e fixe-se na lei. Mas conversam civilizadamente, frequentam festas de uns e de outros. Será que não interagem? Imagine se fosse anular toda audiência onde juiz e promotor troquem idéias...

Nunca vi, em toda as minhas décadas de profissão e querendo ver juiz a metros de mim, um desembargador ir contra um juiz, um julgamento judicial, tomar partido de alguma tese jurídica de forma pública. Nem a OAB ir em defesa ou atacar qualquer juiz, mesmo que massacre um advogado, a não ser de forma administrativa, e, o profissional em audiência.

Portanto, desembargador paulista e presidente da OAB, contra Sérgio Moro e a Lava Jato é uma vergonha que deve ser anotada na história quando da análise desse momento onde o povo exige sejam presos os corruptos e que o tempo passe rápido para aposentar essa horda de velhos corruptos, frutos de uma geração que nasceu em São Paulo e ainda continua com a mesma política de levar vantagem sobre todo o resto da nação. Um resto, que não se sabe se de SP ou de todo o Brasil.
 E, o presidente da OAB, oriundo do resto usado como mão de obra barata para alimentar a locomotiva,  não faz mais que deixar seja manejado seu cordel como nos livretos de seu estado de origem, Pernambuco. Como sempre, pelos paulistas.

Não sabe? KLIKA