Não torço para nenhum time de futebol. Mas gosto, acompanho, inclusive os debates com a sensação de fofocar conversa alheia.
Até mudar-me para o estado do Espírito Santo, torcia pelo Cruzeiro, ia a jogos no Mineirão, levava almofada feita por mamãe, para sentar-me nas arquibancadas. Assisti a grandes jogos. Uma amiga, em certa ocasião, disse que estava com a sensação que somente sua avó havia ficado em casa. Foi no jogo Cruzeiro e Atlético e que o Cruzeiro começou perdendo feio e acabou empatando de 3 a 3. Em um tempo de grandes jogadores do eixo hegemônico nacional tenho a convicção que Tostão é o segundo maior jogador desse país. Ouvir comentaristas modernos esquecerem -se dele e falarem dos óbvios , dá-me sensação de enfado.
Hoje, escolho um time por ano , ou temporada como é moderno dizer, para acompanhar a trajetória. Começou a perder, vender jogadores desmontando o campeão, bandeio para outro.
Então, em homenagem aos dois primeiros títulos nacionais do Cruzeiro e que acompanhei, em 1966 e 1973, quero comemorar o terceiro, de 2013. Total e completamente de longe.
Parabéns ao time , fizeram bonito, deram baile nos hegemônicos a ponto destes sequer reconhecerem que estão mal, desorganizados, em má fase. Preferem considerar que Cruzeiro não é grande time, com conjunto forte e sem destaque para um ou outro jogador. Vi gols fantásticos, jogadas inusitadas e sistema enfatizando o ataque, a corrida de surpresa do atacante, marcando gol em flexões e posições físicas de admirar pelo reflexo do jogador.
É difícil ficar longe dos lugares aonde as coisas acontecem mas quero considerar-me na Praça Sete, em Belo Horizonte - MG, comemorando o título como fiz em 66, embaixo da bandeira horizontal , em frente da sede antiga do Cruzeiro, no bairro Barro Preto.
Se os hegemônicos tem inveja, aqui não : KLIKA
Para quem se lembra, a resposta foi rápida: KLIKA