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sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Não é o que é

                  
Virei deboche na minha casa. São como os memes da moçada. É que, quando contrariada, ou acontecia uma coisa ruim na cidade, eu dizia que ia sumir, ia embora para Natal/RN.

Não sei o motivo criado pelo meu cognitivo, sobre  o Rio Grande do Norte ser um lugar bom para se viver. Talvez por ser no extremo do país,  onde só tem Sol e céu azul. Nem sei se lá tem a umidade monstro de Guarapari/ES. Com saudades do clima seco de Belo Horizonte/MG, minha nostalgia criou a figura no cérebro e lá ficou.

Agora um abismo formou-se na minha fantasia, ao descobrir que lá é atrasado, pior do que aqui, mal administrado, bandidagem dominando tudo, dinheiro faltando até para pagar funcionário público com salário merreca. As notícias, mostram uma cidade bonita, desenvolvida, grande, cheia de luz, areia branca, mar azul com águas mornas e gente bonita. Mas o lado feio que rompeu como ferida lancetada é apavorante com a greve da polícia e governo incompetente, devendo a Deus e o diabo. Que pena!

Enquanto isso, vejo o desenvolvimento do ES desde que aqui cheguei, em 1973, calcado nos royalties do petróleo, aplicado de forma a dar vida ao desenvolvimento. Só este mês vão entrar dois bilhões de reais nas contas do estado, pagos pela União nas sobras dos recalculados.
Não sei o índice da criminalidade de Vitória mas por aqui em Guarapari resume-se nos furtos de celulares, provocados pelos bestuntos que não conseguem parar de falar e dão bobeira. Pelos índices, o ES é menor do que o RN menos populoso, menos bonito, menos exuberante, menos lembrado. 

Não há interesse do governo e nem do capixaba de  ter o turismo de massas e nem fazer da indústria do turismo uma fonte de estado. Talvez por isso, tem menos turistas do que o pessoal de fora admira-se e o comportamento dos turistas, este ano, melhorou muito. Estão mais educados no estacionar, transitar nas ruas. Pelo menos não houve atropelamento em faixa para pedestres, provocado por carro de Belo Horizonte/MG como acontece todo ano no reveillon. Não tive notícias de  ninguém fazendo xixi nas ruas e nem estacionar em cima do passeio como gostam os fluminenses.

Quanto o Rio Grande do Norte, vou mudar o meu discurso quando precisar dizer que vou embora para Parságada. Onde vou inventar?

Não sabia ? KLIKA