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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Pá de cal

João Leite e Aécio Neves, derrotados em Belo Horizonte
                                       

Minas Gerais já foi exemplo superlativo de política e políticos. Uma gama muito grande de homens públicos fizeram parte afirmativa da história do Brasil. Hoje, é mera sombra do que foi. 
Um dos objetivos da ditadura é acabar com as lideranças, do espírito cívico de um lugar com perigo para os desejos dos ditadores e seus asseclas. Minas não vergou-se à ditadura e entregou os pontos, como se diz por lá.

O resultado das eleições na capital, Belo Horizonte, pode ser o espelho da decadência, à lona, do que se passa em MG. Não se pode omitir, também, o leque de mineiros participantes de crimes de corrupção, quando não foram os criadores do mensalão, da Lava Jato e quem sabe quantos mais projetos políticos desviados de seus objetivos reais. Pois que,  Dilma Roussef, Zé Dirceu, os vários presos do mensalão são oriundos de Minas Gerais. E, não saíram do meio dos miseráveis. Eu conheço pessoalmente uns três que moravam na minha rua ou nos bairros vizinhos ao meu em BH, estudaram nas escolas mais caras e jamais misturaram-se à nós nas brincadeiras, nas ruas sem calçamento. E, há quem defenda petralha como se eles estivessem atentos às necessidades dos mais pobres.

Então, restou ao eleitor de Belo Horizonte a disputa do futebol. Eliminados os candidatos que não fossem da camisa preto e branco do CAM, restaram o goleiro e o dirigente do Clube Atlético Mineiro. Obvio que a vitória seria do dirigente. Ou dariam  para o goleiro? 

De políticos tradicionais , o povo está cheio e farto. Que comecem tudo de novo.

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