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sábado, 10 de agosto de 2019

Que tal? Nunca mais

                                          

O ano de 1956 foi importante para a carreira do iniciante Elvis. Deixou a gravadora provinciana, pequena onde gravou o seu primeiro sucesso e que divulgava somente pela região sulista dos EUA. Assinou com um novo empresário e com grande gravadora. Ganhou seu primeiro dinheiro graúdo e pode comprar a primeira casa com banheiro e quarto privados, deixando o predinho de um quarto e banheiro comunitário.
Ao explodir seu sucesso  pelo país, apareceu em programas famosos em Nova York, o norte do país que o chamava de lixo sulista.  Andou pela última vez pelo comércio sem preocupar-se em esconder-se da turba que, dali em diante o assediou e o obrigou a viver arredio, longe da vida comum dos mortais.

O norte debochava de sua dança, nunca tinham visto aquilo, acostumados com jazz, baladas ou cantores engessados. Mas nesse filme acima, podemos verificar que o apelido jocoso, feito para ridicularizar o que não entendiam, não tem nada com a realidade. Elvis não aceitava o deboche e seguiu em frente. Recuso-me a colocar o apelido aqui porque sou de respeitar o cantor, mesmo que já morto há tanto tempo. Se ele não gostava, não gosto também.

Eu suponho que os pais de Elvis deixaram que ele seguisse seu talento, sem boicotar como tantos fazem ainda hoje, porque sabiam que ali estava uma fonte de renda, evidentemente reconhecendo o seu talento. Mesmo porque os pais também cantavam em casa e na igreja, acompanhavam o filho em todos os lugares. No início por ser menor e depois  porque gostavam de estar nos estúdios de gravação e  de televisão. Pobres e sem profissão, tudo representava  ganho e renda. Como era novidade, devia ser interessante saber como o pessoal do meio artístico pensava. Mas não saberemos, pois estão todos mortos e não há como inventar como hordas o fazem para ganhar dinheiro, aparecer nas costas de quem exploram desde que apareceu para o mundo das artes.

O pai de Elvis gravava o filho e, quando Elvis voltou a Tupelo, estado do Mississipe, sua cidade natal, em setembro de 1956, com 21 anos ( 08 de janeiro ) para apresentar-se, foi gravada a apresentação em um estádio a céu aberto, coisa pequena. Eu conheci quando fui lá, estava aos pedaços, quase em ruínas mas foi restaurado pela prefeitura da cidade, já nos anos dois mil e tantos, como chamariz para os turistas. Tudo na cidade vive em torno do cantor. Embora a religião seja outro chamariz pois em cada esquina tem uma igreja protestante.
A curiosidade é a  camisa que ele veste no show, de veludo, foi feita por Gladys, a mãe do cantor. Em setembro lá faz calor e imagino o sacrifício dele. E, ele limpa o suor do rosto em dado momento. Mesmo porque,  Elvis suava no rosto, na cabeça.

De toda forma, para quem gosta de história da música e ver o que aconteceu em uma época que não volta mais, publico o filme acima.
Lembro que é comemorada a Elvis Week, A Semana Elvis, até  19 de agosto em Memphis, e em Graceland a casa de Elvis.

Que desfrutem, para verificar que a língua do povo é maior do que a realidade. A não ser pelo talento enorme de quem nasceu para ficar para sempre.
                                     
-Em Nova York / 1956
                           


#elvisweek
#elvisemnovayork
#vidaprivadadeelvispresley



Ultima aventura da liberdade
( Caramba, eu tive um paletó de tweed igualzinho.Até o enfeite no braço)