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segunda-feira, 13 de julho de 2020

Mudanças de hábitos

                               

Tem o lado bom dessa pandemia.
Um exemplo é que acabaram os beijinhos e abraços ao cumprimentar. Eu sempre fui adepta de mero gesto de cabeça.Não gosto de desconhecidos me dando beijos e abraços, homem de barba grande acho um desaforo. Em um lugar onde o calor e a umidade beiram o inferno, a distância é sagrada.  Para mim foi um achado. Agora só um sorriso ou mero abanar de cabeça. Ou uma palavra de saudação. Oba!

Outra coisa são as filas com distância entre um e outro. Quer coisa mais horrorosa do que uma pessoa acossando por trás em fila de supermercado? Com bafo no cangote, encostando a barriga em você ou com o carrinho comendo seu calcanhar? E mulher peituda que não descobriu a distância do inferno? Agora tem que ficar um metro e meio de distância. Que ótimo! Precisava disso? A ansiedade em comprar faz loucuras. Pelo menos por enquanto estou livre dessas antas.

Em uma ocasião, bem dizia uma mulher em uma fila nas Lojas Americanas, com um monte de turistas, dando safanão no da frente. Comprar, comprar, comprar. Ela pediu calma e completou: Se ficar todo mundo junto a fila fica menor. Que se espalhem, deixem distância de um metro. Assim são obrigados a colocar mais caixas funcionando.

Que nunca mais volte ao status quo ante.

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