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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Não há previsão

- Jardim de inverno do meu quarto
                             
Brasil pensante em política é parcela mínima. Pensam muito pouco em uma nação como um todo e para todos. Se assim não fosse, essa gente não estaria nas ruas, pedindo para o presidente da república sair e que hajam novas eleições gerais. Mesmo sem previsão legal, os grupelhos  dos dois extremos políticos quebram, depredam, brigam e publicam textos na internet com a ladainha de sempre.

Ora, a corrupção praticada  estava em pleno vapor  e, porque ninguém sabia, tudo andava. Se por bem ou por mal, a vida continuava. Agora, descoberta a tramóia, o dilapidar do erário público, o embolsar das quantias da corrupção,  com prisões, processos em andamento, quantias voltando aos cofres não podem esperar mais dois anos. A pressa em fazer cair quem  fez o cidadão de bobo é tão urgente que o resto da população e o desenvolvimento do país merecem ir junto.

A verdade foi escancarada. Destrancaram a Caixa de Pandora. Agora só não sabe quem não quer saber. A cúpula de sabichões e sabidos da nação está contaminada pela distorção de caráter. Pela inversão da realidade. De ponta a ponta. Todos os três poderes tem a certeza que são superiores aos outros brasileiros. Ou porque passaram em concurso público ou porque elegeram-se com dinheiro vil. Estão convictos que sua superioridade genial tem que ser muito bem remunerada pelo dinheiro da plebe estúpida que corre atrás da vida dura e subdesenvolvida. De uma maneira ou outra. Na cabeça dessa gente, se  o Brasil é subdesenvolvido não é por conta deles mas do resto da população  que não tem a capacidade de ser magistrado, funcionário público ou elegerem-se dando nó em pingo d'água.

O segmento do povo, marionete de lideranças capengas e escondidas, como gado tangido a rosto encoberto e rojão nas mãos faz parte, historicamente, da voz dos frustrados e vencidos em qualquer sistema. Na dificuldade de fazer parte dos construtores da nação, ou que seja, preferem ser os abutres. Eventualmente, exercem o  direito de ser touro miúra que escabeceia na arena, corre de lá prá cá, bate a cabeça no alambrado mas morre na ponta da espada do toureiro.