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terça-feira, 17 de setembro de 2019

Cair na mudança

- Espiral de fogo na restinga do Mato Grosso
                             
Não é novidade que desbravar terras é derrubar árvores. E,  sair matando quem chega na frente e impede as ações e as vontades de fazer a vida longe de onde nasceu. Isso é mais velho do que a humanidade. Desde que os primeiros humanídeos  roçaram um canto para fazer suas casas e criar cidades. Ou megalômanos fizeram guerras de conquista para fazer crescer seus domínios.
Esses que apontam as práticas na América são seus descendentes. Os brancos proliferaram que nem ratos. De um menor continente jogaram para o mundo suas práticas e filosofias de destruição e convivência com hordas de gentes de todo tipo. Desde que não fosse gente fina. Estes sempre voltavam.

Agora, quando não tem mais como fazer conquistas, matanças até exterminar gentes e povos e guerras mundiais, impedidos, exatamente por quem fez civilização longe deles, querem se dar de vestais da moral e do conservadorismo da natureza. É meter o bedelho onde não é chamado e criar desavença. Se não é entre eles é no mundo.

A Europa  para quem lá ficou, depois de pilhar o mundo e colocar para fora os seus pobres é a abastança do limpinho. Isso atrai quem cruza o Atlântico para sofrer a nostalgia, vista nos livros de história antiga.

Por aqui, o que precisa é dizer para esses aventureiros que repetem práticas velhas e predatórias, que a Europa é outro continente e que tudo pode ser  inovado. Que já se aplica a modernidade no desenvolvimento da produção agrícola sem precisar devastar nada. E, que essa forma de construir o futuro nasceu na América. Não vale a pena o predar em continuidade da história daquele povo, mesmo que seja para dar comida a essa gente, para que eles  não morram de fome.
Aliás, talvez seja essa a estratégia, mostrar que riqueza é comida na mesa. Talvez eles se lembrem das fomes que passaram  mas já não tem para onde ir.
                                           
                        

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