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terça-feira, 10 de abril de 2018

Freud explica

                                           - Imperdível

Uma das piores partes da Bíblia é a história do O  Bom Samaritano. Só de pensar como gruda no inconsciente humano me dá esgares de ódio.
Por conta da história bem montada, sedutora porque todos, afinal, querem ser tão misericordiosos , generosos e amigos de Deus, que tornam-se escravos dela para sempre.

Esse discurso predador que uma pessoa que não tem capacidade de ser boa se não consegue se ver no outro é um fogo que alastra loucuras e atitudes. Ora, uma pessoa é boa porque o é, é honesta e ponto final, é generosa com os miseráveis porque tem cacife e pode fazer para o outro o que lhe sobra e foi dado. Ser solidário é condição mínima para a civilização funcionar como um todo porque, já foi dito, ninguém é uma ilha.

Imbuído dessa teoria predadora e mentirosa a não ser para enredar a massa de manobra e fazer a horda ondular como ondas do mar ao sabor do vento ou dos tizunames, os lideres populistas, cuja universidade é a vida, manipulam e fazem acontecer  nos países de terceiro mundo.

Que bonitinho ser forte o bastante para proteger os miseráveis, nascidos da falta de líderes e para cobrir a teoria judaico cristã do forte a olhar o fraco e colocar-se em seu lugar. Vai para o céu como os hindus que se queimam em solidariedade aos perseguidos do lixo indiano E trazem os espertinhos que sempre acabam ricos e famosos, manipulando bestuntos de olhos fechados e mãos postas. Ou para pastores de ovelhas estúpidas e liderança para cidadãos que entregam a terceiros os seus destinos.

Luiz Ignácio Lula da Sila, o homem mais velhaco produzido nos últimos cinquenta anos neste país, soube usar essas máximas ao extremo. Por isso os padres metidos a comunistas, os intelectuais sabe-tudo que seriam mandados para a Sibéria por Stalin e os ansiosos pela santificação como prêmio final divino, colaram nele como O Bom Samaritano cola no inconsciente.

Quando eu descobri que minhas ações sociais eram fruto dessa historinha predadora e escravagista do cérebro humano eu custei a me libertar. Foi uma luta diária para não olhar o sofredor como responsabilidade minha assim como minha a obrigação de contribuir para que as coisas mudassem. E, na trajetória da minha libertação muitas pedras foram evitadas mas sem a certeza de poder  cair na arapuca dos espertos e arrogantes mais uma vez.