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segunda-feira, 22 de abril de 2019

Que alegrem a vida

 Roubaram as plantas lá do muro, depois da árvore.

                                
                         
No ano de formatura da faculdade, UFMG/ Direito, 1972, naquele tempo era por ano e não semestre, fizemos eleição para homenagear um professor para cada ano.
Fiz até cartazes para pedir votos para uma chapa que montamos e o diretor deu licença, rubricou a cartolina, para ser colocado em um quadro, fechado com vidro. que havia no corredor. O prédio  ainda está lá, na Praça Afonso Arinos, e o quinto ano era no quinto andar. Quatro turmas. Duas pela manhã e duas à noite. Quatrocentos alunos passaram no vestibular. 
Cada professor homenageado fez uma festinha de agradecimento. Eu quero destacar dois deles. Um deles serviu K-Suco, gelatina e pastelzinho e tive notícias recentes, que ele largou a mulher, dois filhos e saiu do armário, depois de velho. O outro foi Professor Adriano, que morreu dormindo, ainda jovem. A sua festa foi no seu apartamento  em um edifício na Av. Afonso Pena com rua Paraíba. Era um edifício interessante, estilo arquitetura moderna. Não sei se ainda está de pé mas deve ter desaparecido entre tantos que foram erguidos naquela região, todos modernosos e mostrando fausto.

Depois da festa, semana depois,  estávamos conversando no corredor da faculdade e ele parou para falar  com o grupo. Então foi dito a ele, que haviam roubado livros de sua biblioteca. Ele pensou um pouco e esperamos. Quando, então ele disse que, quem rouba livros quer estudar e não tem dinheiro para comprá-los. Roubar livros é a busca do saber. Que a pessoa que roubou soubesse fazer bom proveito. Não sei se ele descobriu quem foi e nem que o ladrão fez concurso para juiz, anos depois e passou. Na Bahia.

Por esses dias eu me lembrei desse fato ante o desaparecimento das minhas plantas rentes ao muro da frente da minha casa. ( KLIKA) 
Espero que não tenha sido o decorador que tinha uma loja no centro da      cidade - Guarapari - e pegava as flores para fazer decoração de festas. E, nem o cara que vive de jardinagem e que roubava ( rouba ?) com uma enxada. Na maior cara de pau, colocava as plantas na moto e ia embora com elas, balançando dentro do suporte.
Tomara que tenha sido alguém que levou as plantas para fazer um belo jardim e enfeitar a vida. Que seja quem goste de plantas como eu e que saiba cuidar para lhes dar a vida.

Eu? Não vou replantar e só jogo água, nas que sobraram,  em respeito à natureza.