Quanto mais batem mais ele faz sucesso |
Quando eu tinha quinze anos, nossa professora de história, no Instituto de Educação de Minas Gerais, BH/MG, perguntou quem queria fazer um trabalho sobre os acontecimentos políticos e expor na frente da sala. A nota seria máxima e sem precisar fazer a prova do mês. Uns minutos, ninguém se apresentou e eu levantei a mão: Eu faço. E fiz. Minha professora me abraçou, dando os parabéns. Eram dias conturbados tal qual hoje.
Hoje, quando vejo a situação política na Câmara Federal me dá vontade de chorar. Porque não mudou nada. Vejo os mesmos interesses exibicionistas de políticos oportunistas, medíocres e falastrões. O mesmo embate improdutivo mas com ganas de fazer acontecer o que precisa mas não sabem como. Coisa de país sem cultura, sem rumo onde ao povo resta esperar, esperar que essa pandemia acabe e a vida siga. Indenizado nenhum país será, nem alguém, nem quem está perdido porque alguém morreu. A China segue firme, cagando para o mundo.
O Congresso é formado por representantes do povo. Emerge da massa aqueles que, praticamente, se aventuram. Porque, quem se atreve a ser achincalhado, espezinhado? Para falar a verdade eu iria, nos bons tempos da minha oratória fácil e tempo dividido entre família e profissão. Seria para divertir-me e ganhar grana como fazem essas bestas que nós vemos.
Daqui, no meio da plebe, ficamos horrorizados com tanta imbecilidade para o nada. Mas nesse meio de embate de egos e interesses, alguns escondidos, a energia perde-se e o resultado é pífio. Arre égua !
Como não faz diferença entre o sorrir e o chorar, fico com a água na boca.