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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

O bilu-bilu do esquecimento


                           

Um desdobramento das consequências das separações entre casados e o distanciamento do pai, dos filhos do casamento anterior é o esquecimento histórico.
Muitos homens reproduzem e viram as costas para os seus filhos. Talvez possa ser, quem sabe, porque esses filhos se parecem com a mãe, antiga parceira e, por isso, preferem manter-se longe. Toma ojeriza da mãe e transfere para os filhos.

É uma condição que merecia maiores estudos porque resulta em abandono parental de consequências sociais imprevisíveis. Para não mencionar o abandono absoluto que sequer permite o registro paterno, uma chaga que não foi resolvida nesse entrevero, vergonha da civilização. Não conheço o uso da lei penal por esse abandono e raros são os casos de indenização civil.

O pai muda de vida e inicia outra, na certeza de  ser o bastante  um encontro esporádico de fim de semana e feriados alternados, quando muito, para ser pai  presente na formação da personalidade  dos rebentos. O mais comum é deixar os filhos com a mãe, recomeçar a vida como se a anterior não houvesse existido. Só faz bilu-bilu e cai fora. E mais de uma vez pois existem mulheres cujo cérebro é um útero sem medir as consequências da síndrome da maternidade. ( Minha tese é a vasectomia nesses caras. Se não assume os filhos que não  reproduza)

Uma consequência aparece quando nascem os netos. Ao registrar seus filhos, os netos dos pais omissos,  os sobrenomes paternos desaparecem e prevalecem os maternos. Então, é mais uma mudança na sociedade onde o nascimento dos meninos era importante para fazer o nome perpetuar. No casamento o sobrenome da mulher tinha acrescido o do marido, quando não era substituído pelo do marido. Casamento sem alterar o nome tornou-se direito absoluto no apagar das luzes do século passado. Ainda vemos mulheres tirando do seu nome o de família para assumir o do marido. O casamento acaba e algumas ainda mantém o sobrenome do ex.  Deve ser porque prefere viver acoplada a nome famoso. Não é privilégio do Brasil mas corriqueiro pelo mundo afora. Mas não é o comum na mudança que acontece.

Portanto, além de deixar os filhos nas costas das mulheres para serem criados  por elas e  sozinhas, o camarada vê concretizar o sumiço de seus vestígio social que só aparece nos maus bofes, se houver.

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