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segunda-feira, 15 de março de 2021

Devoradores do Brasil

                             

Eu era feliz e sabia

 Juiz quando quer decide em vinte quatro horas. Se for para atender seus interesses pessoais ou políticos é um corre de atropelar os demônios. O contrário, deixa o povo à mercê da ansiedade, do tempo que não passa, da raiva pelo sistema que envergonha a nação. 

Que justificativa tem um sistema que leva três anos para atender um pedido de alvará? Ou trinta anos para fazer pagar um débito com banco estatal, renovando cálculos, contas em decisões de índices que nunca acabam?

Quando vejo estes ministros do STF, figuras horrorosas, feias à deformidade de rugas, bocas tortas, vozes e dicções distorcidas como se vindas do além, lustres cerebrais, como pessoas e como julgadores, percebo que são apenas a ponta de uma linha podre, pútrida, suja do sangue da alma do cidadão brasileiro.

Maldito o dia em que escolhi ser advogada. Dias felizes quebrados pela indecência moral distorcida. Malditas sejam as horas perdidas, estudando para nada. Advogado no Brasil é nada mais nada menos do que despachante gabaritado. O resto é pose, obtida no tráfico de influências e no rebuscado dos caminhos. A toga é para esconder as asas dos demônios.

Nunca, jamais em tempo algum este país será de primeiro mundo com o nível da máquina judiciária que desrespeita direitos, humilha as partes e afronta o advogado,  parte do tripé que segura a justiça, sem hierarquia mas sem os mesmos privilégios. 

Merecem morrer de morte vil os devoradores da cidadania livre e honrada do povo brasileiro. Que pandemia que nada! Que políticos que nada! O vírus devorador do Brasil é o judiciário cheio de privilégios que carrega toda a desgraça do cidadão. E do atraso do Brasil.

                                          


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