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sábado, 21 de maio de 2016

O mundo dos asnos

                         

Nunca gostei de bossa nova. Com algumas exceções. Não tenho ouvido apurado e afinação é zero. Sofisticação musical, deixo com meu Chopin, a 5a de Beethoven e Debussy na veia. Pode ser a 1a de Lizt ou de Paganini que eu adoro. Tenho minha coleção, de vinil,  desde os anos sessenta, exatamente porque nunca gostei dos Biatles nem dessa gente do cantinho e um violão; Shi lovis, yiêiê ...
Sou do rock'n'roll e mil vezes um ACDC e sua guitarra no último. Sequer gosto de Elvis dos anos sessenta, muito comportado e cabelo cheio de laquê.

A ditadura nos obrigou a ficar longe do rock e engolir esses caras. Chegaram a fazer passeata contra a guitarra da Jovem Guarda. Defendem-se, até hoje, dizendo que eram contra a colonização musical!  Que quebrem todos os discos dos clássicos de sempre!

Chico Buarque passou incólume, ( Embora se faça de vítima e se auto exilado na Itália onde comprou uma casa) protegido por meia dúzia que o tinham como gênio e até o elegeram o melhor cantor do ano. Caramba ! Mesmo não cantando bulhufas como a geração atual o tem e, por isso, não consegue colocar vinte pessoas em um teatro. Comprou músicas dos miseráveis, para fazer sucesso como sua própria, conforme confessou em entrevista mas sem dizer qual delas. Se diz comunista. Aquele tipo riquinho, com lastro social, e vida boa de herdeiro do fausto, voando de lá prá cá e fazendo futebolzinho básico no campinho da mansão. Acabou amigo do rei, que veio de pau-de-arara, para ser amigo da nobreza do sul. Nunca fez um show beneficente, nem doação para nada nem ninguém. Mas pegou milhões do dinheiro público, do Ministério da Cultura, porque bobos são os outros, para fazer espetáculos cobrados a peso de ouro.

Agora que a festa acabou, que os copos estão quebrados no chão, as garrafas vazias e a comida espalhada por todos os cantos, pagos pelo rombo de cento e setenta bilhões de reais, o oportunista e o bêbado prestam-se a articular um Brasil   ajoelhado e falido de vez.

Para essa dupla, resta a certeza que  a república dos asnos não os compreende porque estão nos céus da genialidade e, por isso mesmo, merecem ser tratados como merecedores do dinheiro público, roubado como se punguistas fossem, e,  colocado nos bancos estrangeiros. 

Asnos? Somos nós...