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terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

O outro lado da história


                                 
                                      Não é preciso ter opinião sobre tudo


Qual o papel da imprensa ? Informar ou influenciar ?
A máxima do jornalismo vem do New York Times, jornal considerado o ícone da informação. Algum jornalista, guru da profissão, disse que, se não aparecer no NY Times não apareceu para o mundo. Sua máxima é : Good news is bad news.

O documentário sobre a movimentação popular que resultou no afastamento da presidanta Dilma Roussef mostra como fomos mal informados.  Não me lembro de ter visto notícia completa da caminhada ou do acampamento que fizeram em Brasília. Um dado aqui e outro ali. Mas a boa informação foi omitida.
Portanto, talvez, o documentário, financiado por dinheiro da corrupção desviado para construtora da qual a diretora é filha, tenha razão de ser.
Com a informação pela metade, com tantos ongueiros pagos, na ocasião, para elogiar os petralhas no poder,  a história precisa registrar o embate de informações. Cabe ao público fazer a comparação.

Quanto  o documentário Democracia em Vertigem ter sido indicado para o prêmio do Oscar, isso tem explicação. Hollywood tem sido cobrada por apresentar mais diversidade na apresentação dos candidatos  aos prêmios, nas diversas categorias. Este ano a grita foi grande porque só deu homem e branco. Essas coisas dos EUA, onde não há mistura de raças e as caras são bem definidas pelos guetos que são formados na sociedade daquele país.

O documentário da brasileira, fincada na elite da elite nacional, é para cumprir a cota dos supostos latinos. Também assim classificados quem se atreve a ter a tez morena sem ser , exatamente, preto. Aqueles tipos mistureba vira-latas, indígenas de todos os tipos e  os que falam idiomas originados da Europa. Aquela gente originada da banda podre do povo  desenvolvido e tão limpinho, que nem precisa tomar banho.

Do meu lado, sem ter visto o documentário, acho bom haver o registro dos perdedores. Afinal, o que mais tem é gente dizendo que a história é contada pelos vencedores. Está na hora de ouvir os dois lados. Mesmo que sejam lamúrias contidas e próprias dos derrotados. Tem gente que sofre derrota simples na vida e leva anos para aceitar, outros nunca aceitam.

Ser indicado não vale nada. Ninguém vai lembrar-se daqui a dois Oscars. Como ninguém lembra da Palma de Ouro de  Cannes  cujo vencedor foi do cineasta brasileiro Anselmo Duarte  O  Pagador de Promessas. 
Preencher cota  e continuar denegrindo o Brasil por essa gente que vive em lugares desenvolvidos mas com o dinheiro do povo brasileiro é estilo de vida.

Nota: A partir do filme acima você encontra outros. Apenas informação para você que não viu ou que tenha participado das manifestações. Nunca é menos para o saber.

                             

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