Mostrando postagens com marcador O homem que eu amo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador O homem que eu amo. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Tá tudo errado ...

                                     

A violência masculina contra a mulher é grande. Poderia ser  o fim se eu escrevesse que a mulher também é muito violenta com o homem ? Porque entende-se que a mulher não pode cometer violência contra o masculino.  Não porque a mulher  tenha melhor índole mas  porque não tem capacidade. Mas a violência pode vir de outras formas, inclusive prevista na lei. É exercida, plenamente contra o homem. Eu que fui advogada na área de família ficava de queixo caído, até cair fora da especialidade. Não deu para mim pois é uma vertente da sociedade violenta e sem respeito com o outro.

O sistema falocrata judaico cristão é assim. Basta conversar, ouvir ou ver um programa  onde pastores de vários naipes, acolhem o  escrito na Bíblia, que o homem é superior e a mulher deve obedecer, ser recatada, servil ao homem e daí pra frente. E molda o  sistema, o dia a dia.
Eu não leio Bíblia porque não tenho paciência - parei nas histórias das escrituras. Mas semi analfabetos pegam o texto ipsis literis, acompanham  a frase com uma caneta  para dizer o que o seu cérebro de ameba entende. Nas igrejas abarrotadas e abertas aos mangotes, com pessoas ávidas em agradar a Deus e aos pastores. Arre!!!

Não estou aqui para desancar livro que seguem, que norteia pessoas e nações como tantos outros e quem paga é quem está a sua mercê. Mas  as pregações baseadas na Bíblia são muito responsáveis pela violência contra a mulher. A partir do casamento indissolúvel, o que Deus uniu o homem não separa, que a mulher deve obediência  a seu marido. Ah! São tantas coisas!
Quando me lembro que um dia fui  comungar, tinha   onze anos, uma menina mas já desenvolvida para a idade  e o padre abaixou para dizer que eu não podia comungar porque estava sem mangas ... Um vestido que mamãe fizera e passava rente no ombro, sem cavas. Fiquei tão estarrecida,  que nunca me esqueci.  E isso é a ponta do iceberg, só um exemplo. Pequeno exemplo que não exime nada nem ninguém. Nem mesmo os que consideram ser  os escolhidos de Deus

A forma de mudar isso é através  dos textos literários contemporâneos das novelas, dos filmes. Mostrarem a admiração, a confiança que um tem no outro. Mas tudo está em colocar a mulher despida de sua generosidade, meiguice e responsabilidade com a ternura. Querem nivelar a violência e a força física da testosterona e buscar o confronto. Ridicularizar a força masculina para engrandecer a mulher não leva a nada. Na contradição e no acertivo antagônico do que é pregado nas igrejas.
A força física masculina é muito superior e isso não pode ser negado nem enfrentado  para buscar a igualdade política, social, econômica e de direitos entre os dois. Criar palavras bonitas, importadas de um país como os USA que entende como tratar igualdade de raças e gênero é colocar um preto, um branco, um viado, mulher e homem em entrega de prêmios ou em relações artificiais de roteiros ridículos, é piorar as coisas. A pessoa comum não filosofa, vive. O Brasil é superior a isso.
Usar dinheiro público e forças dos neurônios danificados para apresentar programas e filmes, ridicularizando os preconceituosos e enaltecendo os violentos históricos não leva a lugar nenhum. E, são esses os exemplos encontrados e  que norteiam o comportamento e molda o inconsciente.

Ambos, homens e mulheres não se respeitam, são violentos, cada um com a  sua maneira. O resultado é cara quebrada, tapas, injúrias, provocações para armar situações indicativas e maldosas. E, tiros na morte da mulher porque fugiu em  não aceitar separação que Deus não aceita. Tudo errado. Inclusive o abuso sobre o mais fraco, seja ele ou ela com o pior levando vantagem. Às vezes , muitas vezes regado a drogas lícitas e ilícitas. É um fraseado sem fim.

Fiel ao discurso em busca da amostragem do respeito, cativo da ternura entre homens e mulheres, publico hoje, acima,  essa montagem feita por alguma mulher, ainda com a doçura e o verdadeiro amor, cantada e lançada há algumas décadas. Eu achei o trabalho lindíssimo, tanto a música quanto a montagem. Talvez porque amei um homem assim... Vai saber! O inconsciente é poderoso...

#saudade