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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Sonhos e pesadelos

                    

Os sonhos são o lavar a alma. Pelo menos assim dizem os metres da psicanálise. Talvez eu ainda não tenha tido necessidade de ir a uma deles porque sonho e lembro-me do que sonhei. Só não anoto porque alguns são repetidos. Eu mesmo os analiso e quando chego a conclusão sobre os  seus motivos, paro de sonhar. Inclusive, eu tenho um livro, A Interpretação dos Sonhos de Sigmund Freud, que serve para muita coisa. Mesmo que não seja interpretado com técnica, dá para pegar muita coisa e livrar-se de sonhos repetidos quando entendemos porque eles  aparecem.
As minhas neuroses são comuns, apenas para mostrar que sou normal.  E, como não olho para trás na minha vida porque aprendi  o viver um dia após o outro, pois o passado já foi e o futuro ninguém sabe,  as coisas fluem melhor. O tempo é o senhor dos acontecimentos...

Quando aprende-se a  ver o sonho como um reflexo das contrariedades do dia a dia, a pessoa vai livrando-se e não acumula. Um exemplo: Eu esqueci o meu cartão para pagar o supermercado na compra da semana. Há umas três semanas. Tive que voltar em casa e deixar o carrinho cheio das compras. Um Sol de rachar o crânio e   atravessar a ponte para chegar em casa. Eu não tinha nenhum motivo para ficar nervosa pois não tenho criança em casa e nem horário para cumprir, em um fim de semana. Mas a mania de ter tudo certinho, fruto de um tempo em que se eu falhasse o mundo desabava, ainda me persegue. É o famoso " o uso do cachimbo faz a boca  torta." Um dia livro-me  disso.
E, no exemplo é que sonhei ter ido ao supermercado  e quando fui pagar, não achava o  cartão. Ele é azul e eu mexia em um monte de papel na minha bolsa, encontrava o cartão mas quando o pegava ele tinha outra cor ou textura, era outro. Passei a noite toda nessa luta; a bolsa era a mesma, o supermercado era o mesmo e a fila cheia de gente impaciente, reclamando, exatamente como acontece.

O cartão ter estado, no sonho, no meio de uma papelada é porque há uns dois anos pensei que havia perdido outro  cartão. Cancelei, fui ao banco e pedi outro, cobraram os olhos da cara, demorou a chegar ao ponto de eu ter que reclamar no Banco Central. Percebi a importância de ter conta em dois bancos. Semanas ou meses depois, precisei de um envelope e o  cartão estava dentro de um deles. Quando eu  comprei os envelopes,  o cartão caiu dentro de um deles ao ser colocado na bolsa. Eu não tenho esse tipo de carteira onde ficam os cartões, os documentos, o dinheiro. Eu deixo tudo  no fundo da bolsa ou levo somente o estritamente  necessário porque se eu for assaltada não perco nada que não devia estar ali como já me aconteceu. Eu estava a pé e não ia comprar nada nem usar identificação. Então porque eu estava com documento de carro e cartões de identificação e outros na bolsa?
Pois nesse sonho recente, tudo emergiu de uma vez e aclarou o meu cérebro, senti que ele ficou mais limpo.
Agora, só espero que não esqueça mais o cartão e que o sono não se repita. Vamos aguardar. Acho que não volta pois tenho outros exemplos para  sonho antigo e quando descobri porque existiam, não voltaram.

Quem puder, compre o livro do Freud. Eu estava atrás dele há muito tempo porque quando  eu tinha dezesseis anos, peguei um na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais , na Praça da Liberdade ( Prédio desenhado por Oscar Niemayer) e papai mandou  devolver, dizendo que quando eu tivesse vinte e um anos         (maioridade na época ) eu poderia descascá-lo. Nunca mais restou um volume para eu pegar na biblioteca. Achei esse volume por acaso quando entrei em uma livraria para ver o que tinha. Na internet tem até em PDF ou para comprar no sebo.
Os tempos mudaram e hoje dá vontade de rir disso e tenho pena de não poder  perguntar a papai os motivos da mancada. O viver é bom quando se tem otimismo e as coisas são ultrapassadas sem drama.

Avante que atrás vem gente.
Feijão no fogo que os vivos tem que comer ... ( Em homenagem a papai e salvar a sua reputação... )

Mais a Biblioteca Pública? Vale a pena KLIKAR

                                              
Nota: Se quiser compartilhar algum texto desse blogue, tem a barrinha com as possibilidades. Inclusive no M pode ser mandado por e-mail . Obrigada pela deferência...