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terça-feira, 3 de setembro de 2019

Iniciativa e resultado

                        

                                                                             

Vemos como  certos discursos somam mal para uns e são como catapultas para outros. Principalmente quando a pessoa é otimista, não tem preguiça e quer avançar junto do país. A falta de verbas para restaurar monumentos históricos é um problema para essa fase de recuperação econômica do Brasil. Não tem dinheiro para nada. Eis que tem sempre solução quando se quer fazer.

Ouro Preto é uma joia da época colonial, sem nenhum parâmetro no mundo. Unica. Está localizada em Minas Gerais e foi capital antes de ser feita a transferência para Belo Horizonte. É o orgulho dos mineiros. Desde os sete anos o estudante faz excursão na cidade para apreciar sua arquitetura e obras de arte de vários artistas como pintores, escultores, arquitetos e mão de obra primorosa nas suas casas centenárias de pau a pique. O restauro é milionário e especialistas estão sempre trabalhando aqui ou ali.
Mas os monumentos do interior ficam esquecidos e as verbas não vem ou demoram muito. Então os moradores resolveram tomar a frente e fazer a restauração de uma igrejinha no distrito de São Bartolomeu.

Eu acho fantástico embora haverá sempre quem interprete como um desaforo a população fazer a manutenção de uma obra histórica. Tem gente que sempre passa para o estado a responsabilidade de tudo que não é sua propriedade privada. Mas uma igreja, tombada pelo Patrimônio Histórico, pertence à Igreja, ao povo e a cada fiel que lá frequenta. Não vejo como ser apenas responsabilidade do erário público, principalmente se não é propriedade do estado. Isso quer dizer que, daqui uns séculos, o Templo de Salomão também vai ter manutenção do estado?

Mesmo assim, parabéns para a população de Ouro Preto. Tem muita gente que já foi a Paris, Roma, viaja para baixo e para cima contando vantagens  mas não conhece Ouro Preto. É uma falha imperdoável para quem gosta de viajar pelo mundo.
Eu tive uma amiga do Iran, que torceu o nariz quando a convidei para ir comigo a Ouro Preto. Descrevi mais ou menos o que era, para motivá-la e ela disse que era da Pérsia e nada poderia impressioná-la, ainda mais uma cidade colonial brasileira. E riu com desprezo. Insisti e fomos passar um fim de semana porque é muito longe de Vitória, cinco horas. De Belo Horizonte é só uma hora e dá para ir e voltar no mesmo dia e por isso vamos muito quando moramos lá. Ela ficou pasma, encantada, de boca aberta e pediu desculpas por ter feito sua observação.
Tem muito estrangeiro por lá e não sei como chegam até eles informações a respeito porque é muita gente de fora.
Por esses dias está exposto no Museu da Inconfidência, o quadro que estava na prefeitura, foi restaurado e ficará uns meses antes de voltar para o seu lugar de origem. Eu me lembro do quadro e restaurado deve estar maravilhoso. O tema é o julgamento de Tiradentes e tem mais de três metros de altura.

De toda forma, são duas notícias que eu amei ler. Um dia volto lá para matar as saudades, comprar um licor de jabuticaba, sem igual no planeta.

A notícia completa? KLIKA

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