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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Amargura do cidadão brasileiro.

- Bons tempos quando viver era sem controle do estado
                               
Desde que os petralhas começaram a sua trajetória, o mundo ficou mais carregado. Isso porque essa gente tem, em cada um de si, um ódio, um espírito de vindita, de perseguição, de caça às bruxas, de uma fúria contra todos aqueles que não se enquadram em sua ótica.

Desde que a Caixa de Pandora Petralha foi aberta, não para de sair, de jorrar denúncias, mostrando como essa corja foi perigosa para o Brasil e para cada brasileiro. Em conjunto e separadamente. Mas para  mim que fiz política junto com a petralhada capixaba, o sentimento é pessoal. Não posso contar detalhes que não me pertencem mas eu acho que muita coisa guardada no meu inconsciente está vindo a tona e eu estou com uma amargura no peito, aparentemente sem explicação.

Por exemplo, eu vi petralha, perseguindo trabalhador para obrigá-lo a pedir exoneração do cargo. Essas pessoas, muito sensíveis, choravam pelos corredores. Denúncias vazias foram feitas e pessoas sendo processadas sem fundamento, apavoradas porque sequer podiam pensar que um dia precisavam provar inocência em alguma acusação. Eles sempre tiveram mania de ir para jornal, junto com jornalista petralhado, difamar um e outro de forma contundente e convincente. Uma pessoa comum, sem nenhuma experiência política, não aguenta a pressão, sendo capaz de morrer. E, morre mesmo. E, morreram. Eles sempre comemoraram qual demônios satisfeitos com o desfecho. Guardam o sangue dos desafetos ou dos que tombaram. E, não é figura de retórica. É tática guerrilheira. É tocar o terror, é fazer o pânico tomar conta. É subjugar o outro com o poder nas mãos e a maldade dos infernos. Assim é o comunismo, o nazismo, o fascismo, os totalitários. Senhores, eu vi!

Essa política de criminalizar todas as ações humanas, disciplinar tudo que a pessoa faz ou fará é nascedouro da ditadura, do cerceamento da liberdade, do  domar a capacidade de reação.Tratar a todos como criminosos em potencial, tornar a pessoa carregada de discriminação a tudo e todos. É o inferno.

De onde surgiu essa gente? Chegam a pregar disciplina férrea a pais, mestres. Tornar-se palmatória do mundo. Tratar animal como se fosse gente, criminalizando até mesmo uma pessoa que faça um burro puxar carroça! Essa petralhada quer acabar até com a tração animal!  Em qualquer lugar que se vá tem sempre uma vestal, impondo conduta antes inimaginável. Gente jovem, dando aulas de conduta e postura ante a vida, engessada por paradigmas petralhas. Dizendo como uma mulher deve ser, como um homem deve abaixar a crista, como uma criança deve denunciar os pais se as obrigar a algo. Ao mesmo tempo deixam correr solto a pândega, as drogas, o ingresso de armas pelas fronteiras, a roubalheira institucionalizada, o aumento dos privilégios e dos vencimentos dos poderosos, enquanto distribui migalhas aos pobres.

Meu texto está confuso, perdido, sem pé nem cabeça. Mas é porque estou começando a ter um sentimento que não admito em nenhuma hipótese: O medo de perder minha liberdade. O medo de não poder ir e vir  sem que um policial me pare porque tenho que fazer exame para verificar se bebi ou não. Isso é uma afronta. Não sei se alguém vai chamar a polícia porque discriminei algo ou alguém, se esbarrei em alguém que ofendeu-se. Amargura é a mãe do câncer.  Não gosto de engolir sapo e toda a população brasileira está entalada com esses sapos.
Não posso admitir ser pessimista. Não teria sobrevivido se o fosse ou tivesse sido, por um momento, na minha vida.

 Abrir a Caixa de Pandora foi uma faca de dois gumes. Ando muito mal. Parece que é comigo...

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