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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Ditadura do judiciário

                                                


 Quantas vezes escrevi sobre a formação do poder federativo por aqui? Já deletei muitos comentários ofensivos de gente que não conhece o Brasil ou acha que a nação são eles e não todos nós.

Vim para fora de Minas Gerais para o Espírito Santo e a assistir de longe o estrago que São Paulo faz ao Brasil, principalmente sem o efeito mediador de Minas Gerais. Porque, antes da ditadura Minas Gerais produziu grandes políticos e juristas que faziam o equilíbrio na chamada política Café com Leite. O estado do ES é peso morto na política mas serve de plataforma de observação.

A primeira vez que estudei a política eu tinha oito anos e foi em um trabalho da escola. Eu era chefe de turma e a professora me desafiou sobre o quê se passava entre a UDN e PSD nas muitas crises desse país. Além de falar na frente da turma eu fiz uma colagem de jornal em um caderno grande de desenho. Há pouco saíamos da morte de Getúlio e que se deu em um 24 de agosto. E, não se falou nisso este ano pois estamos em outra crise política cujos motivos continuam os mesmos, o jogo de poder dos comunistas para dominarem o Brasil. Desde então, queriam uma guerra civil como querem hoje. Foi a primeira vez que falei sobre a hegemonia de São Paulo

Nessa minha primeira fala sobre política, com meros oito anos eu já dizia que o Brasil vergava-se a São Paulo, trabalhava para fazer grande um estado desde os tempos de  Padre Manoel da Nóbrega. E, dava-se de Brasil, de locomotiva que puxava vagões vazios. ( A primeira vez que ouvi isso, naquela época, quase tive uma síncope).

Nunca  importou se todos pagassem, pela abolição da escravidão que prejudicou São Paulo e derrubou a monarquia, as crises do café, da inflação, das falências do parque industrial, da entrega de indústrias para o capital internacional, das sonegações de impostos, dos calotes aos empréstimos dados por bancos oficiais, para fazer o estado de SP quase um país à parte.  Alimentar a pobreza no nordeste, corrompendo seus mandatários, para trazer  mão de obra  barata e construir o gigante do sudeste e jogar depois nas periferias, matando seus filhos, deixando-os sempre no patamar social capaz de   alimentar o crescimento e mantendo a mão de obra desqualificada

Não vou fazer análise do governador de Minas Gerais  que deu a primeira isenção de impostos para a FIAT ir para Minas e deu ideia para surgir os centros industriais, como o da  Bahia por exemplo. Então SP começou a lutar contra a isenção de impostos ou qualquer medida que atraíssem indústrias para outros  estados. 

Para quem me segue, sabe tudo o que já escrevi sobre a hegemonia de São Paulo. Deixei de receber visitas de paulistas, achando que eu escrevia contra eles. Pois paulista não tem visão de Brasil. Estudaram para isso nas escolas e eu sei porque os fatos da história do Brasil que eu estudei em Minas Gerais são interpretados completamente diferentes em  SP. Parece até que falam de outro lugar. Sentem-se de outro lugar. A hegemonia construída historicamente é exposta, hoje, em livros que analisam a história  do Brasil década por década desde o descobrimento. Quem quiser ler pode comprar no sebo , pela internet e custa dez reais.

Tudo isso para dizer, que eu tinha razão, tenho razão: Há SEMPRE um paulista conspirando contra o Brasil mas a seu favor. Criaram monstros na política. Zé Dirceu não se criaria em MG, então foi para SP. Lula saiu da miséria do nordeste e foi criado nos entre choques da industrialização paulista. Fernando Henrique Cardoso, foi criado na pretensiosa, arrogante copiadora de mentes estrangeiras que é sua Universidade. Não importa se o curso de direito da UFMG seja o primeiro do Brasil e distribua juristas Brasil afora porque para eles é a Escola do Largo de São Francisco a alimentar o poder , vendido e comprado aos tribunais superiores dessa nação.

Estamos na beira de mais uma crise política. Cabo de guerra de São Paulo contra o Brasil. Foi assim, é assim mas tem que acabar agora no início do Século 21. Acabar com os políticos paulistas, com o magistrados paulistas do Supremo Tribunal Federal, aliados a liderar uma nova ditadura, a do Judiciário. A tramar mais um golpe fora dos votos pois, segundo eles, o poder não vem dos votos mas da tomada dos votos. A querer manter o poder de domínio do pensamento nacional, a atrelar todos os brasileiros como bestuntos, precisando de tutela .

 É justo dizer que o povo paulista, direta ou indiretamente, vindos de vários lugares do Brasil  e do mundo, com seus descendentes, resolver lutar, também,  contra esse poder hegemônico do qual é alijado, periférico enquanto os quatrocentões se juntaram a sindicalistas para defender e  representar o vértice da riqueza nacional. Uma aliança que precisa cair por terra, mesmo que tenham sido linhas paralelas mas que escreveram a história desastrosa da república.

O Brasil não é somente São Paulo mas todos os vinte e seis estados da federação.

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Espairecer a cabeça? Quem está fora do Brasil pode ver essa novidade que se deu só nos palcos. Não está cem por cento mas vale a pena KLIKA