O mundo acostumou-se, desde o fim da Segunda Guerra, a ter EUA como salvador da humanidade. Qualquer refrega, chama os USA para nos salvar. Afinal, eles criaram o Super Homem e outros super heróis. Desde o fim da guerra os States participaram de todas as guerrinhas pelo mundo. Aproveitam da sua pretensão de manter seu poderio, sua hegemonia, seu orgulho donde o retrato mais visível é a bandeira nacional hasteada na porta das casas.
Mas a guerra acabou há setenta anos. A União Soviética não existe mais. O comunismo existe em bolsões de países miseráveis ou gente revoltada com sua própria incapacidade de progredir e enfrentar a vida sem a intervenção do estado.
O inimigo em potencial não é mais ideologia política mas religiosa, todos fundamentalistas. Quando alguém bate no meu portão, esperando que eu abra, debaixo de um solão dos infernos, para dizer que é Testemunha de Jeová e quer me doutrinar, eu sei que é agente dos EUA mas ele não sabe.
Quando eu vejo um filme feito fora dos USA eu sei que pode ser um cinema para cinéfilo exigente e que os premiados por Hollywood são uma piada sem graça mas perpassam ideologias de domínio e comando.
Os EUA são hoje o que foram os espanhóis para os descobrimentos da América. Se estes queriam impor a religião católica, aqueles querem impor seu sistema de vida. No final é a mesma coisa: Interferir no modo de vida e de pensar dos povos nativos.
Agora aparece um presidente da república eleito para dizer um basta. O povo não quer mais morrer por outros povos, não quer dar para as guerras seus filhos mais saudáveis e cheios de vida. Estão cansados. Querem paz.
Eu vi a posse de Trump apenas para ouvir seu discurso e não me prender a comentários de jornalistas meia boca. Ainda em campanha e depois de eleito, o cara apontou literalmente o dedo na cara dessa gente ordinária, para dizer que são mentirosos, caluniadores e incompetentes. A coragem foi muita porque tornou-se objeto de abjetos textos panfletários da mídia ocidental. E, com uma raiva que salta aos olhos.
Essa chusma sujeita-se a escrever o que Seu Mestre mandar e escreve textos que desonram e matam pessoas. Sem dó e sem pena. Nos EUA, arvoraram-se em Quarto Poder. Estão esperneando porque a internet está viva e os jornais perdendo espaço.
Sou brasileira e, como tal, sou contra a intervenção dos povos, teoria cunhada por Rio Branco e que nos norteia.
Também aceito que as nações devam respeitar umas as outras. Mas não devem carregar nas costas os países problemáticos onde lideres incompetentes sugam o povo e levam tudo a bancarrota. Muito menos aceitar gente jogada para fora do seu país pela miséria alimentada por liderança incompetente e perdulária. Ou para beneficiar os ricaços, donos do mundo desde a descoberta do Cabo da Boa Esperança.
Muito menos a zoropa ou a China que não dão ponto sem nó.
Cada um no seu quadrado.
Ou se cuidam ou não haverá muro para conter a horda que quer invadir e destruir o que eles jamais terão ou serão. Inclusive os brasileiros.