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terça-feira, 14 de março de 2017

Cabelo bandido

                           

Quando a pessoa é inteligente não tem limites. A humanidade anda para frente por conta do inconformado que procura satisfazer o conforto de si mesmo, de outro e, de quebra, ganhar a vida.

O corpo humano e suas mazelas sustenta multidões e faz florescer uma indústria criativa, atuante nas suas constantes mutações. Segue a história da humanidade e cria envolvimentos e afins.

O cabelo é a moldura do rosto, enfeita ou não a pessoa. Meus cabelos são marcados pelo DNA. Quando a família reúne-se nem precisa perguntar se é parente. Basta olhar os cabelos, lisos, finos e leves. Uma luta durante a vida para fazer alguma coisa a mais do que não ser nada.
Uma vez perguntei a minha vizinha por que ela alisava seus cabelos e não os mantinha naturais em seus cachos. Ela me disse que cabelo liso era mais prático quando saia para trabalhar cedinho. Não perdia tempo em amansar para ficar bonito. Mas, amansar porque se o enfeite está em ser armado e não colado na cabeça?

Então, surge uma mulher no Rio de janeiro que recusou-se a amansar seus cabelos e buscou uma forma de mantê-los armados mas sob controle. Eu vi um documentário  com ela, explicando como chegou ao resultado  e com um sucesso estrondoso. O tempo em que testou as fórmulas com os engenheiros químicos e farmacêuticos para que  chegassem ao que ela se propunha, sendo pagos pelo preço da casa que ela vendeu. O resultado é um sucesso absoluto, está rica, tem três mil empregados, várias lojas no Brasil e prepara-se para inaugurar uma em Nova York. Grana, grana, grana, ganha a partir da vontade de ser ela e não o que o sistema impõe. E seus preços são ótimos,

De Nova York para o resto dos EUA porque eu vi outro documentário sobre  as mulheres dos EUA e sua relação com os cabelos crespos. Os EUA importam toneladas de cabelos da Índia e uma menina, desde tenra idade,  frequenta salões para arrumar seus cabelos. Vários disseram que não fazem carinho nos cabelos de suas namoradas porque é chamar para a briga. As mulheres entrevistadas disseram que gastam fortunas nos cabelos mas não ficam soltos, caem muito em decorrência dos produtos químicos e precisam usar perucas com cabelo indiano.

Parabéns Zica Assis pela inteligência, pela luta e por conseguir fazer tantas pessoas livres e felizes. Espero que as mulheres e homens que possuem cabelos crespos possam usar seus cachos e não precisar alisar para o conforto do dia a dia.
É o fim do cabelo bandido: Ou está preso ou está  armado.
Vale a pena:  KLIKA

Aqui mais ainda: KLIKA