Mostrando postagens com marcador Rico e pobre no Brasil. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Rico e pobre no Brasil. Mostrar todas as postagens

domingo, 19 de abril de 2020

Diferenças

                                         

As turras continuam na forma de fazer oposição. Na falta de assunto, há de criar factóides, judicializar tudo e manter o foco fora do que interessa. As fortes reações às  perdas de privilégios é onda que não passa tão cedo.

O dinheiro do povo, maioria absoluta no subdesenvolvido  modus vivendi nacional, sustenta uma casta que é o vértice da pirâmide social. Não existe no Brasil aquele que ficou milionário sem o dinheiro do pobre, mantido à margem para sustentar os espertos amigos do rei. Empréstimos bancários a juros irrisórios ou subsídios desviados para mostrar riqueza fajuta.
Pois que nenhum ricaço produtor rural, latifundiário da nunca reforma agrária mas do bota-fora do homem do campo para sustentar a industrialização deixou de ter ajuda do dinheiro público. Muitos com dívidas astronômicas nunca pagas. Até jatinhos, carrões importados, Natal em Paris, ano novo em Nova York e inverno em Miami. Vale tudo porque é esperto e sabe chegar no dinheiro. Azar do pobre que só pensa em trabalhar.

É aviltante saber como o dinheiro do povo sustentou e enriqueceu brasileiros pseudos intelectuais, empresários, a mídia, banqueiros, artistas coroados, jogadores de futebol incultos em riquezas transitórias, isenções de imposto para igrejas enquanto desviam o foco da miséria, colocando Deus no lugar errado.

A teoria que deve-se pagar bem ás autoridades e os alto funcionários públicos para que, satisfeitos, não se vendam à corrupção, fez os proventos  públicos beirar a estratosfera. Se comparados com o mísero artesão que levanta a construção civil, as cidades, as estradas e as vias, constrói máquinas e utensílios, leva a produção e as gentes de um lado para outro beira o escracho. Os crimes cometidos por uns e outros tem o mesmo fundo que é a desonra e deveria ter o mesmo fim, a cadeia. Mas os olhos de uns e outros é o poder do dinheiro que um tem e o outro quer ter.

Ante o perigo iminente de perder seus privilégios  e na perda efetiva ocorrida por outros a guerra está travada. E, como sempre, o povo paga com dinheiro que não tem e assiste espantado e incrédulo o dinheiro voar das suas mãos ou passar levado pelo vento da ganância e da guerra vinda o outro lado do planeta.

Nivelar o Brasil é uma luta para gerações. Tem que morrer essa gente sanguessuga para mudar tudo.E, essa gente não gosta de morrer. Que o governo lute mas não sei se morre na praia porque o povo já morreu faz tempo.


                                  

#compartilhe.
Se você, passante que me dá a honra de vir aqui, quiser compartilhar o texto, pode usar a barrinha que dá a  opção  para mandar por e-mail. Eu agradeço. Estou  escondida na esquina perdida da net. E o Pinderest não divulga se tem filminho no caput.