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O Brasil é um país em formação mas precisa encontrar o seu próprio discurso. Quando vejo pseudos filósofos forjados pela mídia, com palavrórios e sotaques esquisitos me dá ânsia de vômito. São citações de autores estrangeiros, como se o Brasil não tivesse seus pensadores.
Não vou citar nenhum estrangeiro e nem brasileiros porque precisamos expor nossas idéias como um mosaico, afinal formado e acabado, com múltiplas cores mas formando um só.
O reflexo está nas atitudes e falas das autoridades, alçadas ao céus por conseguirem furar a barreira social, chegar perto de lideranças, colar no sucesso das mídias.
Hoje, espantados, tomamos conhecimento da fala do Secretário Especial da Cultura do Governo Federal, ao lançar o Prêmio Nacional das Artes copiada ou inspirada na fala do Ministro da Propaganda de Hitler, Goebbels.
Não importa a intenção, não importa quem redigiu. Mais do que a própria fala, deslocada no tempo e radical na origem, é copiar um estrangeiro, abatido em guerra da vergonha onde morreram hordas de homens em plena mocidade, arrastou milhares para a tortura e o extermínio que envergonha a história moderna.
A aparência pode ser aquela em que se busca um rumo na nossa cultura, produção genuína mas também demonstra censura ao pensamento e direcionamento marcado a ferro. Sei que é produzida cultura rica, impressa e nas artes plásticas que permanecem distantes dos centros hegemônicos e muito mais dos documentários e programas demonstrativos da mídia. Conhecida apenas nas redondezas. Enquanto nos são mostradas aberrações e bobagens dos amigos do rei.
Mas o quê importa nesse momento é mudar o rumo do que se avizinha e colocar outra pessoa no lugar do extremista chefe da Secretaria Especial de Cultura.
Sem desculpas.
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Bolsonaro demite o secretário especial de cultura: KLIKA
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