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terça-feira, 7 de maio de 2019

Cuspida na cara do desempregado

                            


De vez em quando alguém manifesta sua irritação com a elite burra do Brasil, dizendo-se envergonhado de ser brasileiro. Alguns arrumam as malas e se vão. Mesmo que, de longe, ainda olhem pelo retrovisor o que deviam deixar para trás. Alguns, até votam. Em vez de esquecer até o idioma, verdadeiro  código secreto, denominado  português.

Ora bolas, a Europa mantém-se rica  porque os pobres debandaram, alguns aos chutaços, de uma forma ou de outra. Inclusive para o Brasil. Essas ratazanas são unidas e capazes de darem risadas enquanto espantam os pobres. E, com convicção absoluta que o pobre é pobre porque incapaz de ganhar dinheiro.  Não importa se as portas estão fechadas, exatamente por essa gente que domina e suga o povo sem o mínimo remorso.

Portanto, quero juntar-se a quem pode resmungar contra a licitação do Supremo Tribunal Federal - o STF- onde estão listados lagostas e vinhos raros para seus lanches de intelectuais, enfadados com a gentalha que ruge enquanto eles comem broas.

A coisa anda tão feia que um ministro processou alguém por críticas feitas a ele e a outros componentes do STF. Um limpando o outro. Portanto, sempre se corre o risco de ser mandado para tribunais capazes de desonrar o  não desonrável.

Quando estudamos Teoria Geral do Direito, ou matérias correlatas, há de entender que as instituições da nação devem ser preservadas. Não quero, portanto, espinafrar com o Poder Judiciário como instituição. Não queimei pestanas em vão. Mas não se pode calar quando é para levar ao pelourinho essa gente suja que não tem pejo de sugar o povo brasileiro. Ainda compram imóveis fora do Brasil, mudam-se com mala e cuia e só vem buscar o dinheiro, manchado pela miséria de sua arrogância. Tudo para não precisar enfrentar alguma revolta sem controle. Não é a instituição mas seus componentes.

Essa gente é intocável. Sequer a ditadura teve poder para mexer com eles. No máximo uma Lei Orgânica da Magistratura foi imposta por Geisel. Mas não foi nada ante o medo de mexer com essa gente e,  depois, precisar de uma decisão  em qualquer ação penal ou civil. Ainda mais em um Estado intrujão, mamútico que regula até como você deve entrar em um banco onde um segurança regula quem entra e quem sai, na certeza  de que somos todos bandidos.

Uma Ação Popular e intervenção do Ministério Público fez barrar a Licitação, por uma juíza federal. Mas esta foi cassada  e a lagosta e os vinhos raros estão liberados em orçamento de mais de  um milhão  de reais.

Os que têm fome, os desempregados pela incúria palaciana petralha, sabem que os miseráveis não tem condição de ir para a porta do STF, em Brasília,  e clamar por participar do lanchinho. Nem as migalhas lhe serão jogadas para baixo da mesa.

Que venha a Queda da Bastilha !

Não sabe?  KLIKA