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segunda-feira, 24 de setembro de 2018
Depois reclamam
Tenho pena daqueles que precisam mostrar as suas almas e algibeiras para agradar patrões, chefetes, seguidores. Lá se foi o tempo da liberdade, quando era falta de educação alguém perguntar em quem alguém ia votar. Sim já houve esse dia.
Hoje, quem comanda é cantor que se acha insubstituível e fundamental para o aprimoramento da humanidade. Ser engajado nas hostes de um líder de multidões onde todos cantam músicas que você nunca ouviu. Quem sabe a letra da música aparece em algum letreiro porque a multidão canta de boca aberta, mostrando a guela. Hordas de mulheres, especialmente. De onde vem essa gente?
Esse fim de semana uma moça subiu em um palco, foi agarrada por trás pelo cantor que simulou sexo. Dizem que a moça esperneou, que o namorado tentou subir no palco e foi empurrado por seguranças. Mas a moça, após ser solta, não reagiu e até beijou o cantor. Um cara que eu nunca ouvi falar e havia multidão no show dele. E, ainda disse para o namorado que ele não podia reclamar de nada pois deixou a moça subir no palco. Que mulheres são essas que dão platéia para essa gentalha desbocada e que ganha dinheiro assim? E não é novidade. Eu é que vivo em uma redoma longe do que as mulheres se sujeitam nos palcos e bailes do mundo.
Urge novas escolas, bibliotecas públicas com urgência para que, pelo menos, essa gente possa meditar nas diversas tendências culturais e possam escolher e não impor suas pragas. As mulheres referências são exemplos, tem milhões de seguidores, falam e fazem o que lhes dá na telha sem cortes ou censura. E, pasmem, lideram até na política para quem alguém deve ou não votar. Valha-me Deus!
Já relatei aqui um vizinho, que aluga um apartamento em prédio frontal, cuja mulher estuda com seu filho aos berros e aos palavrões e que chutou meu portão em uma noite de domingo, dizendo que ia me matar. Saiu, cantando pneu e tive que chamar a polícia. Uma cena de Polícia 24 horas. Uma vergonha. Esse mesmo cara disse para o caseiro do vizinho que ia colocar fogo no carro dele porque ele colocou fogo nas folhas do quintal. Seu João veio me dizer que eu me preparasse pois ia reagir e já andava com facão na cintura. Disse uma frase interessante:- O covarde mata por covardia.
Logicamente, ele estava me pedindo apoio e eu disse que não fizesse nada se fosse atacado mas me chamasse imediatamente.
Esse mesmo cara, semana passada, foi preso porque atacou um motorista, na rua, a facão, porque teria sido fechado no trânsito.
Eu já havia feito Boletim de Ocorrência contra o vizinho e alertado o delegado. Como eu não sabia o nome dele, não pude dar detalhes, apenas referências. Mas, ao dar o endereço foi identificado pelo delegado que ligou as pontas.
O juiz indeferiu pedido de prisão preventiva contra o vizinho. Ele se chama Ricardo, não é baiano como apresentou-se mas de Cachoeiro e lá responde ação penal , não sei de quê. O cara, que foi atacado na rua, está exigindo atitude do delegado.
A boa notícia é que o vizinho mudou-se... Oba!!! Pelo menos eu estou livre dele.
O delegado passou-lhe um sabão , perguntou se ele achava bom atacar uma advogada e ele espantou-se, dizendo que não sabia que eu era advogada. Caramba!
Por que eu liguei alhos com bugalhos ? Porque o sujeito das orações teem a mesma cara, a mesma cultura de gente sem noção.
Como diz Dra. Alda, uma amiga de décadas:
- E essa gente ainda reproduz.
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