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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Salve-se

- Pense numa coisa. Existe.
                         

A próxima etapa é o Carnaval. Para tanto, hordas de pessoas, figuras estranhas em suas aparências e fantasias - em latu e stricto sensu - apresentam-se em uma euforia pública mais estranha ainda.

O carnaval, como outras festas do mesmo gênero e  em outros lugares, presta-se para que os loucos de todos os gêneros apresentarem-se em praça pública. Uns observam com olhos cúpidos os exibicionistas, os nudistas, os eufóricos da loucura enquanto todos suam em bicas, bebem hectolitros ou cheiram quilogramas.

No carnaval passado fiquei sabendo que alguns apresentam peças sexuais em cima de caminhões, palanques e até sacadas de prédios.
Sei que nada disso é privilégio dos subdesenvolvidos. Pelo contrário, fui informada que muitos deles aprendem em outra plagas, em viagens pagas em prestações  a perder de vista. Inclusive, existem viagens de navios, cruzeiros especializados em hedonismo.

Como se não bastassem os dias dedicados, propriamente, ao carnaval, inventaram um tal de Esquenta onde as festas já começaram, em hordas pelas ruas de  grandes cidades. Imaginem uma multidão de desempregados, sem nenhum respeito a nada e nem ninguém, abandonados pela educação pública e privada,  precisando tirar seu troco antes que a vida acabe?
A exportação de como aproveitar ao máximo o carnaval, vem sendo feita pelos baianos. Estes possuem uma indústria do carnaval com caminhões, músicos e estilo que viaja pelo Brasil. Em algumas cidades essas festas eram bancadas pelo dinheiro público mas as torneiras fecharam com a caça aos corruptos. Só as grandes cidades, onde tirar alguns milhões não fazem diferença para quem gosta do carnaval, continuam a financiar tudo.

Se não tem emprego formal, uma saída é deixar o pessoal ganhar sua vida nas várias vertentes que alimentam a loucura coletiva e distraem o populacho de suas mazelas. Pelo menos dá uma sensação que nem tudo está perdido.

                        
#compartilhe  Se acha que pode , se acha que deve. Assim funcionam as redes sociais. Eu agradeço.