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terça-feira, 26 de julho de 2016

O preço da liberdade

- Ninguém é jovem se o sistema não quer
                                   
O meio artístico gaba-se de ser liberal, sem restrições e discriminações. Os atores, diretores e quem o valha, gritam aos quatro ventos que o mundo não vive sem eles pois são peças fundamentais nas mudanças dos costumes e na aceitação dos diferentes. 

Cambada de cínicos. Não há nesse mundo artístico quem não goste de grupelhos, juntados em um pensamento único a perseguir seus desiguais. Algum artista some? Cantor, ator ou roteirista? Está na geladeira porque discordou de algum  manda chuva do caramba... Ou de algum companheiro de profissão amigo dos amigos.
Não importa se tem público alvo que deleita-se com seu trabalho. Sequer se desempenha bem  a sua profissão. Não dançou conforme a música? Está fora...

Isso aconteceu com  Vivaldi, Tom Zé, ou Mickey Rourke. Atores de novelas e cinema tem uma lista infindável. Nacional ou estrangeiro. Fora dos padrões, que não tem a espinha dorsal  vergada na curva do sistema ou desenhada pelo  big boss do momento,  há de se deixar de lado.
Aqueles que dançam conforme a música, cheios de sorrisos e salamaleques aparecem em todos os lugares, em todos os filmes como onipresentes mesmo que insuportáveis panos de fundo.

Não há diferença aqui ou em outro lugar. Quem presa por sua liberdade e não faz mesuras para ninguém tem que correr por fora e desaparecer na poeira dos Gatos de Botas. Mesmo que desempenhe seu papel com mais competência que a maioria.