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domingo, 12 de janeiro de 2014

Os pobres sepultamentos

                                 
Bela e criativa sugestão de decoração

Ante tantas mortes de artistas e que  tais, assim como aquelas que ilustram notícias sobre morte violenta com sepultamentos transmitidos na mídia quero fazer uma observação meio macabra.

Não é de hoje que venho notando que os caixões no Brasil são muito pobres. Dos que pude participar, asseguro que não foi possível escolher um melhorzinho. Até hoje, considero uma ofensa como um ou outro conhecido enterrado naquela urna pobre, mal feita, com madeira própria para ser usada na  construção civil.

Assim, começo a considerar seriamente que o caixão usado serve para medir a condição econômica de um povo. Os ricos , também tem caixão pobre. A diferença é no rebusque, nos enfeites exagerados e não na qualidade.

Eu vi uma reportagem em um país da América Central, onde especialistas fazem caixões esculpidos com figuras e pinturas de acordo com o morto. Madeira boa, até algumas perfumadas, pintados com tintas boas, com cores vivas. Foi a primeira vez que minha atenção despertou para pobreza oferecida para os nossos mortos.

Relutei em fazer esse texto porque não quero ser mais um a falar mal das coisas do Brasil. Mas,    é um ponto que poderia ser estudado pela indústria. Se o povo está melhorando de condição social, está na hora de melhorar os caixões, torná-los menos miseráveis. Estes modelos que estão aí, seguramente são de quarenta anos atrás. Um bom nicho para quem tem condições de furar o bloqueio dessa indústria.