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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
O melhor presente que eu ganhei
Neste fim de semana uma pessoa que nos visitou tentou alimentar os saguis. Para nossa surpresa, o Chefe Boran não permitiu que seu grupo chegasse. Percebeu que era gente estranha e comandou uma retirada. Tão logo cheguei e a pessoa afastou-se ele veio, desconfiado, deu tapas na minha cabeça, cheirou a minha mão e todos vieram comer.
Enquanto o grupo vem comer, alguns sobem no meu braço e outros quase caem do fio do varal. Então eu apoio o rabo, por baixo, na minha mão para manter o equilíbrio. Às vezes faço com ele. Ainda não me dá a patinha; não me dá essas confianças. Chefe Boran olha de lado, repara no meu gesto, verifica onde estão os outros, sempre atento. Hoje, ele chegou bem perto de mim - eu fiquei imóvel - ele passou a patinha na minha cabeça - e, eu imóvel - continuei dando a banana para os outros comerem. Reparou bem o ambiente, verificou que só havia eu e foi embora, deixando os filhos para trás.
Durante esse tempo em que eu estou me aproximando do grupo, e fazem dois anos, o máximo que ele afastou-se é para algum galho por perto, de onde não perde o grupo de vista, olhando para os lados, medindo o perigo. Qualquer barulho a mais todos correm para o lado dele. Pois hoje ele, depois de comer e me encarar no olho a olho, afastou-se completamente, subiu no telhado e foi embora, deixando comigo os pequeninos.
Custei a perceber que isso foi um gesto de confiança. Deixou os filhotes comigo e se mandou certo de que eu não vou fazer mal ao grupo. Acho que ele sabe que eu o amo de montão.
Esse foi o melhor presente que eu ganhei neste fim de ano...
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