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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Apologia ao consumo de maconha

Estamos no  tempo em que a criminalidade resulta , diretamente, do consumo de drogas. Os índices proporcionais das estatísticas mostram isso. A dor das famílias, estampadas nas reportagens predominantes na mídia, é estarrecedora. Pessoas lamentam uma guerra ensinada por um estado inflado de egos egoístas e incompetentes na saga dos macaquitos sem rumo e sem educação.

Mesmo assim , um ex presidente da república, cercado de loas e flamas, tido e havido como cérebro pensante e culto, vem à público, vez por vez, para defender a liberação da maconha. Só um maconheiro faria isso. Mais que ter um filho que consome drogas, Fernando Henrique Cardoso é um consumidor. Senão, não apareceria como um alienado a desconhecer os dramas do sofrimento de brasileiros vítimas, direta ou indiretamente, das tramas do narcotráfico.

Não é o papel de um político que se dá como estadista. É o retrato da mediocridade de nossa politicagem. Não se admite que um ex presidente com lastro de intelectual, com pose de redentor da economia nacional, venha tantas vezes, pregar um consumo de drogas. Mais que ensinar os imbecis, que somos os eleitores, é dar força e acalentar os anseios dos viciados, iniciantes ou não, baladeiros ou não.

Por um tipo como este, que devia ter se recolhido  ao seu meio intelectual, amante dos devaneios metafísicos sem olhos na realidade dos fatos, é que todo brasileiro recebe a pecha de gente sem vocação para ser grande e próspero. Somos considerados rasteiros, exatamente, por espécie desse tipo, que não tem sequer senso de oportunidade. Por estas e outras é que nasce a certeza que o Plano Real não foi , nunca, orquestrado por este cérebro mas por quem já se foi e , foi sim,quem salvou a economia nacional. 


Fique calado senhor FHC, mesmo que sua mulher não esteja presente para dizer-lhe isso.