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sábado, 5 de dezembro de 2015

Cinquenta anos depois

Sou a última, sentada, à direita ( klika na foto para ver maior)
                                


Fui olhar  o bouganville, atrás de mim,  que plantei perto do lote vago e quero fazer uma árvore

Tive sorte, puxei papai. e não tenho cabelos brancos.
                                       

De repente tomei conhecimento que vou fazer cinquenta anos de graduação no curso de Formação. Estudei no Instituto de Educação de Minas Gerais - IEMG - desde os meus dez anos. Naquele tempo havia o curso de admissão ao ginásio. Tinha que fazer prova para conseguir estudar lá, porque era top dos tops para as moças. Eu não olho para trás na minha vida, não amealho lembranças. A não ser uma e outra que não quero esquecer.Tento seguir mamãe que não se lembrava do que passara na semana anterior. E, viveu lúcida, até outro dia, quando morreu, pouco a pouco, com noventa e dois anos.

Minha vocação é professora, alfabetizadora. Tenho uma facilidade monstro em alfabetizar. Alfabetizei crianças muito mais inteligentes do que eu e algumas topeirinhas; algumas moças que vieram do interior para trabalhar em casa de família e eram analfabetas; adultos que não conseguiram aprender a ler com ninguém; em canteiros de obras após o trabalho na construção civil; no interior no Projeto Rondon; meus filhos; minha neta, crianças minhas vizinhas como aula particular e hoje um deles é deputado federal. Uma ocasião pensei em alfabetizar em uma sala de igreja mas fui tão mal recebida que não voltei. Sou um desperdício do estado brasileiro que paga mal o professor e obrigou-me a mudar de profissão.

Então, a foto acima é  da Turma E de 1965. Eu sou a última, sentada à direita. Com a do meio, entre as três ajoelhadas, Marília Ferber , revesei  como chefe e sub chefe de classe, em eleições todo princípio de semestre pois fomos colegas desde o primeiro ano, de três. Fomos as primeiras turmas do plano do John Kennedy, presidente dos USA,  aplicado a dinheiro perdido, na educação da América Latina, em seu programa Aliança para o Progresso. Por isso, fomos disputadas no mercado de trabalho. Eu dei aula em dois horários até passar no vestibular para Direito na UFMG.

Na foto abaixo sou eu, cinquenta anos depois. 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Pacto para Alfabetização na idade certa e o Pré-Sal


O governo federal lança programa para valorizar e fortalecer o ensino na fase inicial com o Pacto para a Alfabetização na idade certa. Com treinamento, remunerado, para os professores alfabetizadores e os orientadores. É preciso que o Congresso contribua com a sua parte e faça a divisão justa dos royalties do pré-sal. A verba para a educação precisa ser definida e começar, de vez,o investimento para a educação.

Como tudo anda devagar no Brasil ! Tudo arrasta-se , em função dos interesses e desta vez não está diferente. Propor usar o dinheiro do pré-sal para financiar serviços e a máquina pública chega a ser indecente, se não é incrível. Deve ser por isso que os concursos públicos pipocam , com salários altíssimos, distantes anos luz da realidade privada.

A educação inicial dos brasileiros,  à cargo da municipalidade urge ser levada à sério. Não tem cabimento uma família pagar quinhentos reais para uma criança de quatro anos frequentar escola, sem um mínimo de ensino formal adequado. 


Parabéns à presidenta pois seu esforço dará resultado. Não é possível perdurar por muito tempo os interesses e a falta de aplicação do dinheiro do petróleo, com divisão óbvia. Só não vê quem, embora tenha sido  eleito para legislar em função do povo e da república, o faz  em função de dar um jeitinho e levar vantagem, tão típico de alguns estados da federação.

Informação? KLIKA