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domingo, 8 de julho de 2012
Velho, idoso e livre: triple age
Pessoas contrárias à leis que punem discriminação, ou são alienadas ou sortudas. Talvez sejam privilegiadas ao nascerem comuns, sem destaque de monta para chamar a atenção da maldade humana, condição de certos indivíduos que se comprazem em punir quem lhes apetece por contrariar seus olhares seletivos. Uma sociedade livre tem que punir quem discrimina quem foge ao óbvio exigido pelo sistema manipulador. É um néscio.
O negro sabe que é negro e o velho sabe que é velho mas a ofensa não muda quando assim é chamado porque o é. A pessoa fica ofendida porque percebe a discriminação , a maldade, o objetivo torpe do ofensor em machucar seu ego, sua alma, sua condição.
Minha geração foi, no total da população brasileira, o maior número de crianças, depois adolescentes, adultos e agora caminha para ser uma população de idosos a flutuar no total dos quase duzentos milhões de habitantes do Brasil.
Preciso preparar- me para ser chamado de velha sem me ofender. Em uma sociedade pautada pelo sentimento de vaidade e olhares destrutivos, ser velho pode ser uma condição que incomoda. Com saúde e independência, talvez machuque gente mais jovem depenada no corpo e na alma. São os que , talvez, não dobrem o meio século de idade mas possuem o sentimento de serem melhores por ainda não terem vivido um tempo que outros já viveram.
Quem não quer envelhecer, que morra cedo!
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