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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

A perversão dos boatos

                                  
O jornalismo não é como o de sua origem quando apenas relatava notícias e acontecimentos. Pouco a pouco o jornal teve seus nichos variados. A fofoca, a mentira, o boato começou na coluna onde eram  mostrados festas e supostos escândalos de artistas. Muita gente ficou rico escrevendo sobre o que faziam as celebridades, podendo destruir honras, vidas e carreiras. Essa prática evoluiu para a política e chegou ao Brasil. Macaquitos em sua essência não podiam ficar de fora ao imitar o jornalismo hegemônico. Se deu dinheiro lá, tem que dar aqui. Os salpicos não importam.

Com o advento das redes sociais na internet, jornalistas falidos, fora do circuito oficial bandearam-se para a internet. Impedidos de espalhar seus boatos porque os jornais oficiais não arriscam responder judicialmente e perder somas em indenizações, a coisa está à beira da perversão. Esbaldam-se em soltar boatos sobre políticos processados ou que apresentam-se como perigo para algum pretendente nas eleições de hoje ou de amanhã.

Não é restrito à política. Os jornalistas éticos nunca desapareceram mas outros que escondem-se sob o manto de publicitários, especializaram-se  em convencer que algodão é veludo.

Portanto, todo cuidado é pouco. Quando ler uma notícia, verifique se a origem é de alguma página onde pândegos e fanfarrões estão escondidos, prontos para rir da sua ingenuidade e credulidade. Para essa gente não significa nada fazer alguém de trouxa. A perversão tem muitas vertentes e abusar da credibilidade alheia não é especialidade somente  dos estelionatários, oficialmente reconhecidos como tal.