Muita coisa é contada sobre a última ditadura tupiniquim. Hoje eu vi um curta sobre a Guerrilha do Caparaó. Nas entrelinhas se tem toda a verdade sobre o que se passou nos anos 66/67. Malucos beleza querendo copiar Che Guevara e Fidel. Cuba já é exemplo para a esquerda nacional há muito tempo.Imagine, podia ser a China e até a União Soviética mas é Cuba! Caramba,essa gente está sempre copiando alguém.
O autor do curta metragem, entrevistou os remanescentes e eu achei graça porque eles não sabiam do que estava acontecendo á sua volta. Os depoimentos não fechavam. Não que fosse mentira.É que não contavam que os moradores da região,cidadezinhas, tidos como ingênuos demais para captarem algo, estavam de orelha em pé. Tudo ruiu como um castelo de cartas.
De tudo isso, na minha lembrança da época, ficaram notícias sobre o assunto que não levei e nem levo em conta. O que ficou mesmo foi o que aconteceu no Carnaval de 67, logo após a guerrilha ter sido desbaratada.
Havia um estudante de engenharia cujo apelido era Jacaré. A estudantada da época era criativa e colocou esse apelido porque ele vivia na água. Pois o Jacaré aparece na Sociedade Mineira de Engenheiros ( Em Belo Horizonte-MG) fantasiado de guerrilheiro do Caparaó. Até espingarda ele trazia.Só que a fantasia era como se fosse Fidel Castro. Olhando a foto acima, não tem nada com farda verde, boné e espingarda no ombro. Jacaré era um pândego. Foi barrado pela PM, saiu preso mas voltou fantasiado de bebê, de fraldão com um alfinete imenso, chuca na cabeça e chupetão na boca... Aproveitou a noite, dançando até o sol raiar e ainda sem camisa, coisa proibida em uma salão da TFM.
Bons tempos aqueles...
