Alguém resolveu chamar de Guerra Fiscal a forma como os estados da federação encontraram para industrializar seus respectivos parques. A coisa começou nos anos sessenta quando o governador Rondon Pacheco deu o terreno e isenção de ICMS por dez anos à FIAT para que ela se instalasse em Betim, Minas Gerais. Não havia outra forma. Os estados mantiam-se em segundo plano enquanto São Paulo tornava-se a potência que permanece até hoje.
A idéia foi copiada pela Bahia com a criação de seu parque industrial e , pouco a pouco, copiado por outros estados. Até a Zona Franca de Manaus foi criada na esteira da idéia. O nordeste não teria uma indústria se não fosse esta forma de atração para os empresários.
Quando as indústrias de São Paulo começaram a abandonar suas metas e irem para outras regiões é que começaram as gritas de praxe. Ninguém agrega a parcela do fortalecimento do sindicalismo em São Paulo e o aumento da criminalidade no Rio de Janeiro. Só contabilizam o proclamado prejuízo de setecentos bilhões de reais nos últimos cinco anos. Prejuízo para quem se há isenção de ICMS mas crescem os empregos e , consequentemente, outras indústrias secundárias que se interligam?
Depois que as regiões crescem com os incentivos fiscais e já se passaram tantos anos, o Supremo Tribunal Federal decide que é inconstitucional. Passa por cima, mais uma vez, do Congresso Nacional e dos interesses nacionais regionais que defendem-se de uma federação protetora dos grandes centros.
Enquanto mantem livre bandidos de primeira linha por tantos anos, metem-se em atropelar assuntos políticos de interesse de cada região do país. Pena que não podemos ler todo o processo para tomar conhecimento dos reais interesses e defesas que regulam esta decisão.
A idéia foi copiada pela Bahia com a criação de seu parque industrial e , pouco a pouco, copiado por outros estados. Até a Zona Franca de Manaus foi criada na esteira da idéia. O nordeste não teria uma indústria se não fosse esta forma de atração para os empresários.
Quando as indústrias de São Paulo começaram a abandonar suas metas e irem para outras regiões é que começaram as gritas de praxe. Ninguém agrega a parcela do fortalecimento do sindicalismo em São Paulo e o aumento da criminalidade no Rio de Janeiro. Só contabilizam o proclamado prejuízo de setecentos bilhões de reais nos últimos cinco anos. Prejuízo para quem se há isenção de ICMS mas crescem os empregos e , consequentemente, outras indústrias secundárias que se interligam?
Depois que as regiões crescem com os incentivos fiscais e já se passaram tantos anos, o Supremo Tribunal Federal decide que é inconstitucional. Passa por cima, mais uma vez, do Congresso Nacional e dos interesses nacionais regionais que defendem-se de uma federação protetora dos grandes centros.
Enquanto mantem livre bandidos de primeira linha por tantos anos, metem-se em atropelar assuntos políticos de interesse de cada região do país. Pena que não podemos ler todo o processo para tomar conhecimento dos reais interesses e defesas que regulam esta decisão.