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sábado, 23 de abril de 2016

Troca de farpas

                                            

  
A mídia tornou-se palanque político. Procurar isenção é coisa para garimpeiro. Jornalismo, mais que nunca, dirigido pelos interesses de cada um. Talvez certos, talvez inconfessáveis. Cansa ler bobagens desmentidas pelos fatos. Antigamente, no jornalismo isso tinha nome de barriga. Hoje, é falta de compromisso com a verdade, é difamação mesmo. Impunidade, tal qual aqueles ao qual denigrem, os fatos inventados descaradamente.

Ninguém está imune de ser vítima da mídia. Alguns morrem em decorrência das mentiras estampadas na primeira página, para vender jornal. E, isso, desde que a malta tivesse condições de separar a verdade da mentira. E, ninguém tem. 

A última foi do presidente da Câmara Federal que, antes de esperar o fato acontecer, mandou publicar nota de repúdio por Dilma ter feito apologia contra o Brasil, pregando dissidências em sua estadia na ONU. Mentira. Outra foi disseminar que Tiririca foi citado na delação de Delcídio do Amaral como se fora venal e se vendido. Sabemos que a referência foi justamente por ter sido o contrário. Depois, o deboche à democracia quanto os votos a favor do impeachmet, parecendo que vimos outra coisa.

Quando eu fui escolher entre direito e jornalismo, papai me disse para não fazer jornalismo. Que jornalista é pau mandado do dono do jornal, escreve o que ele manda ou recebe para escrever o que quem paga manda. Que tio Fabrício ( seu irmão mais velho) quando era deputado recebeu ameaças de um jornal, através de um jornalista, porque fazia oposição ao governo. E, como ele recusou-se sofreu campanha difamatória implacável. Isso foi há décadas. Imagina hoje a briga de foice no escuro!