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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Nada mudou: A história se repete

                                 
 
O pessoal que participa das manifestações, por centavos de aumento do transporte, pensam que são pioneiros.

Quando vejo este tipo de manifestação, lembro-me  dos que eram feitos na época do bonde. Não sai da minha cabeça uma reportagem na televisão, mostrando um  pessoal deitado na linha do bonde, no Rio de Janeiro. A PM tentava retirar o pessoal. Eles esperneavam como fazem hoje. Tudo em preto e branco, esfumaçado.

Mesmo criança, eu achava exagerado por tão pouco, quando havia coisa muito mais importante para se protestar. Naquele tempo já se falava em corrupção, pela construção de Brasília. Pelo menos era o enfoque dado na Rádio Mayring Veiga e os discursos de Carlos Lacerda, na programação da noite. Meu pai era lacerdista, UDN e dizia que JK seria reconhecido pela história como o homem mais ladrão do Brasil. Ledo engano! Mais ladrão do que o Velhaco é impossível...

Agora, vejo a mesma conversa, os mesmos protestos pelo pouco no todo da propalada corrupção na construção dos estádios para as Copas. Nos desvios de verbas e direitos.

A figura absurda, falando inglês e coachando hipocrisias, do Jerome Valche, secretário geral da FIFA, lembra-me de John Foster Dulles, secretário de estado dos EUA, quando veio ao Brasil. Tudo parecido, até o olhar. Cada um em cada época semelhante.

Ou a história se repete  ou continuamos os mesmos macaquitos de sempre.