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terça-feira, 4 de outubro de 2016
Futuro emparedado pela hegemonia
Eleição em São Paulo, capital, importa mais do que em outros lugares porque irradia Brasil afora. Já foi o tempo em que os políticos podiam sair de outras regiões do país e garantir resultado político em âmbito nacional.
Brisola saiu do Rio Grande do Sul e foi para o Rio de Janeiro lançar-se para a política nacional. Collor saiu do Alagoas e chegou a presidente. Juscelino fez de Minas Gerais fornecedor de políticos fundamentais. Getúlio Vargas manteve-se no poder saindo do RS.
Hoje, o populacho fica em casa vendo televisão ou nas redes sociais, comandado por articulações políticas direcionadas por algum líder escondido e matreiro. Quem atreve-se a participar de passeata é apenas por fato isolado e bem articulado. Mesmo assim, correndo o risco de ser morto por gente comandada pela violência irada de perdedores. Sempre,incapazes de lidar com a democracia e o pensamento diferente. Sempre irradiado por São Paulo onde a mídia é hegemônica, total e completamente. Cordas manipuladas no fantoche povo a fazer tudo que o senhor mestre mandar.
Portanto, reverberar nacionalmente uma liderança regional não está em pauta nos dias de hoje. Então, somos obrigados a aceitar resultados de eleições comandadas pelo maior colégio eleitoral do planeta.
Um bairro da cidade de São Paulo contém mais eleitores do que o estado inteiro do Espírito Santo. Pode até haver grande administrador em um estado de potencial eleitoral menor, mas não fará um presidente da república. É descartado pela política hegemônica capaz de gerar um Velhaco, mesmo tendo este saído do nordeste miserável. Mas porque emergiu das suas urnas.
Então, avizinha-se mais uma vez deixar de ter um presidente da república que represente um verdadeiro Brasil para a sua população conviver com outro, eleito e imposto sem nunca ter saído do seu próprio estado de São Paulo.
Urge uma reforma política que resgate a verdadeira representatividade nacional e nos livre da ditadura do pensamento único, dividido em direita e esquerda, típico direcionamento político paulista. E mais, comandado pelos intelectuais da USP e enfiado guela abaixo dos brasileiros, inclusive daqueles sem estudo algum.
O Brasil nunca terá desenvolvimento igualitário enquanto perdurar a hegemonia de um dos estados, como garrote vil sobre todos os outros. E, não adianta querer dividir a nação por nacos de desenvolvimento porque é inglório que uma região que sustentou com mão de obra barata o crescimento de São Paulo pague por carregar o resultado por si só.
O futuro político do Brasil avizinha-se inglório e emparedado no futuro próximo.
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