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sábado, 13 de junho de 2020

De vez

                                   

As pessoas não dão tanto valor às suas vocações. Alguns já manifestam o que pretendem fazer da suas vidas desde cedo. Outros nunca. Mas os que pouco a apouco, no passo a passo da vida as pessoas vão buscando seus caminhos e como vão viver nas profissões ou escolhas de vida. Como se fosse naturalmente.

A mim tenho certeza que não tenho vocação nenhuma para a engenharia ou  ao que a a circundam. A começar pelos cálculos, pelas medições, as equações, os teoremas aplicáveis nas construções das imaginações e criatividades. De mim passam longe. Basta uma reforma de parede ou portal da casa para eu entrar em pânico, sentir-me mal no último reduto da minha alma. Perco o sono ter que procurar um pedreiro para fazer o serviço de manutenção, combinar serviço, ajustar preços, comprar cimento, areia, cal, madeira, tinta. Dizem que há desemprego na área da construção civil. Duvido muito pois não se encontra um avulso para fazer o serviço em casa, estão todos ocupadíssimos.

Portanto, vocação é alguma coisa que não se explica. Para mim redigir um requerimento é coisa do tempo da datilografia. Fico pasma de uma pessoa adulta, com instrução, não conseguir achar os caminhos de um simples pedido de anulação de multa, por exemplo. Tudo fica por conta da vocação, que traz facilidade em mero raciocínio. De pregar um prego a costurar corações.

Quanto a engenharia e a ignorância latente, piora quando tudo está fechado, a peste chinesa  assolando vidas e esperanças, alimentando ódio, rancores e injúrias e não se  poder comprar logo o material e ficar livre desse tormento. De vez.


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