quinta-feira, 31 de março de 2016

Melhor que Michael Jackson



Da curta metragem de Aloysio  Raulino, Porto de Santos, música Olha o Tirim com Clésio dos Teclados.

Se fosse Michael Jackson seria um sucesso, adorado por milhões.
Eu acho muito melhor.
Atentem para o detalhe do cachorrinho.

domingo, 27 de março de 2016

Meu presente da Páscoa


                                                      


Com os meus votos de Feliz Páscoa para todos que por aqui passam ...



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sábado, 26 de março de 2016

A primeira, vai-se

                          


Maria Ignês de Castro Álvares

Quero deixar meu tributo à Maria Ignês, à sua inteligência e firmeza. Tivemos uma convivência diária dos 10 aos 18 anos. Sentávamos juntas na mesma carteira ou duas carteiras juntas. Tive influência dela na minha visão de mundo e li livros por sua indicação . Pois aos 14 / 16 anos líamos Sartre, Gorki, Thomas Morus, Platão , Simone de Bouvoir e discutíamos nos horários vagos. 
Seu espírito indômito será sempre lembrado por mim.
Nestes poucos meses que retomamos aqui no Face, depois da nossa comemoração dos 50 anos de formatura do Curso Normal, foi prazeiroso.
Lamento que estejamos sem sua presença e desejo pêsames aos familiares e amigos.
Para sempre em nossa saudade!



Discreta, espirituosa, justa, enganjada, socialista, amiga de todas as horas. É assim que me lembrarei de você, doce amiga Marinês. Lembrarei de nossas risadas no Sindicato dos Jornalistas que você coordenava com suavidade, das andanças em Lagoa Santa em sua linda casa feita a mão. Sentirei falta de seu apoio incondicional ás minhas loucuras e de poder dizer que sempre nos amaríamos. Sei que você nem ligava para a morte, falamos disso. Também penso assim. Que venha para todos nós como veio para você: suave e rápida. Pena que nós duas não acreditamos em outras vidas. Sabemos portanto que nunca mais nos veremos. Isso é dureza! Mas foi uma dádiva conhecer e conviver com você, amiga querida de nome bonito. Maria Ignês Castro Alvares, muitos beijo

terça-feira, 22 de março de 2016

Jogo de poker

Sagui da minha vizinhança.
A mancha na boca fazia a diferença. Alguém levou-o.

               

Um cliente do escritório de advocacia onde trabalhei era processado pela CAIXA. Ação criminal na Justiça Federal. Era alto funcionário, concursado, ganhava excelente salário.
Exonerado do cargo, ficou em um canto, esperando a decisão judicial que, afinal, o condenou. Foi catar coquinho e nunca mais o vi.
O crime foi de apropriação indébita. Ele tinha a senha do computador para acessar as contas dos clientes e sacava de várias delas. Com a reclamação dos correntistas lesados, foi identificado, processado e condenado.

Um dia, ao esperar audiência, perguntei a ele porque tinha feito aquilo. Um cara bonito, forte, inteligente, ganhava excelente salário, tinha prestígio na empresa, nome na sociedade. E, ele, de cabeça baixa me disse que foi como um jogo de poker. 
Perguntou se eu sabia como se jogava poker. Eu disse que não sabia jogar nada. Ele disse que eu tinha sorte porque gostar de jogar foi a sua desgraça. Pedi que detalhasse a ideia. Ele disse que no poker a pessoa recebe as cartas e vai abrindo devagar para ver  quais são. Chama-se filar. A pessoa vai filando as cartas e isso é a emoção do jogo. No crime que ele cometeu, ele começou tirando centavos das contas, passou para um ( na época ) cruzeiro, depois dois e foi aumentando. Começou com uma, duas contas e foi aumentando. Até chegar a milhares  em várias contas. Todos os dias ele esperava que alguém reclamasse como se fosse o filar no jogo. No passar dos dias ele ia aumentando a quantia  para ver quem reagia. Como em um vício ficou  sem controle. A adrenalina corria em suas veias tal qual um jogador. Até ser apanhado. 

Conto esse fato para fazer analogia com os crimes do Velhaco. Tem muito em comum com o fato do Lula começar mandando em um sindicato e, mentindo, roubando e matando galgar  lugar até chegar onde chegou. Nunca foi pego. Jogou suas cartas uma a uma. Começou jogando baixo e, na medida em que foi ganhando, aumentou o cacife. Para mim continua jogando. Todo dia ele fila suas cartas, esperando quais ainda tem nas mãos, quais serão jogadas. E, faz seu jogo. Sempre ganhou. Mas, um dia ele blefou.
O jogo não acabou mas seus parceiros são duros na queda usam estratégia forte. Talvez Sergio Moro também goste de jogar. Talvez o jogo do Velhaco tenha mudado. Começou a perder mas não abandona a banca. Todo dia ele fila suas cartas. A adrenalina toma conta dele. Podemos ver nas fotos, nos filmes. O jogo continua. Aguardemos.

domingo, 20 de março de 2016

PF, ponha-se no seu lugar de POLICIA

-Para bom entendedor, meia palavra basta !
                               

A Policia Federal faz campanha, esperta, para obter autonomia. 
Seus agentes, espertamente, aproveitam-se do momento histórico para obter vantagens.

A PF foi criada no tempo da ditadura para garantir truculência e receber ordens diretas dos mandatários federais. Nunca pediu autonomia. Nem pode ter. Polícia Federal é como qualquer outra. Não pode ter poder  para meter o pé na sua porta, com touca ninja, armada até os dentes porque recebeu denúncia de alguém que não vai com a sua cara, ou está equivocado  ou quer vingar-se de algo. Talvez uma denúncia vazia. Nem pode  colocar uma escuta ( grampo) no seu telefone porque desconfia do tamanho do seu caráter. Invasão de privacidade é protegida pela CF. Conversa de cliente com seu advogado, apanhada no meio de outros interesses, não pode ser divulgado. Só pode agir com ordem judicial ou emergência de inquérito. Para agir com ordem judicial tem que ter inquérito policial. E, mesmo assim comete erros. Para não falar de abusos de autoridade, muitos insanáveis. Agir em parceria com a mídia, não.


Policia Federal é como a estadual, tem ordem hierárquica e não pode agir como se fosse dona da verdade. A PF reúne a judiciária e a militar em uma só ao contrário das estaduais, que são separadas. Mas o autoritarismo de quem anda armado é o mesmo.


A PF, na verdade, sonha em substituir o papel do exército nacional que está de prontidão para cumprir suas prerrogativas constitucionais. Mas confia que a Justiça esteja atenta. E está. Quer decretar intervenção de polícia como se não fossem mais do que isso POLICIA.

Em última instância, quer ganhar mais do que qualquer outro funcionário público, ter regalias que não pode, pressionar mundo e fundos com ares de truculência. Aposentar-se como príncipes do dinheiro público. Catar coquinho ninguém quer.

Cuidado brasileiro, não caia na conversa de autoritarismo e polícia armada podendo tomar atitude que não é de sua prerrogativa. Nem lhe dê estes poderes. A vida não é filme de Hollywood, com atores bonitões e o final feliz. Não dê poder à cobra que ela toma asa.