quinta-feira, 18 de agosto de 2016

- Sabem com que estão falando?

Os macacos do Brasil
                       

Para quem defende que os EUA possuem leis aplicadas de forma igualitária para todos, só resta a piada.

Sabemos que lá tem os amigos do rei. Os brasileiros, cidadãos de segunda categoria que vivem por lá, são tratados com dureza porque atrevem-se a mudar de nação e  querer ser como um nativo. Pensam que todos são tratados como eles, escória atrás de esmolas dos ricos. Tal qual a diferença do pobre que trabalha na casa de gente comum e do ricaço no Brasil.O segundo se acha superior. Oh céus!

Ontem mesmo  vi um filme com Denzel Whashington onde um campeão de boxe foi preso por vinte anos sendo inocente. Tudo como perseguição racial e para que delegado, promotor e juiz fizessem carreira, visto que por lá são todos eleitos pelo povo.

Nessa semana da Olimpíada Rio 2016, atletas da natação da equipe dos EUA, simularam ter sofrido assalto a mão armada, em Falsa Notícia de Crime, com extorsão da PM. Descoberto o engodo, foram  impedidos de sair do Brasil até apurar a verdade.

Pois a imprensa daquele país disse que o Brasil é uma bagunça, que não vale nada mas dá mais valor a uma mentira, que tiros dados em ônibus. Que uma notícia falsa de crime é uma bobagem a não ser levada a sério. 
Esse pensamento não é bastante petralha? Não é assim que pensa o bandido chulé? Não é isso que queremos mudar? E, não existe o argumento que A Grande Águia é o exemplo a seguir com sua visão igualitária  de que todos são iguaizinhos perante a lei? Nos EUA não existe proteção a poderosos?
Não é a repetição abominável que queremos riscar da nossa sociedade:
- Sabem com quem estão falando ?!

Essas Olimpíadas já valeram ponto a ponto. Muitas máscaras caindo. Foi mostrado a cara imunda dos arrogantes que chegaram aqui e pensaram que vivemos como nos tempos do descobrimento, em ocas, com saguis pulando e fazendo xixi nas nossas cabeças.

A mídia daquele país está  horrorizada, senão espantada  ao descobrir que brasileiro tem amor próprio, orgulho de o ser, que não admite ser desancado na sua cidadania. E, a certeza que somos macacos de circo, prontos para dançar samba e jogar bola para o zoropeu, à vista de uma moeda jogada a seus pés.

E não é que a Embaixada dos EUA divulga, imediatamente, que um grupo de atletas doaram aparelhos de ginástica para uma favela do Rio? 

São asquerosos.

Não leram ? Então klika 

Detalhes? KLIKA A

Genética do infeliz

                          

Como é difícil ser feliz !
Ou será que existem gens ativados ao superlativo, da tristeza, da constante infelicidade?

A mãe dessa moça Tina Onassis, era a tristeza em pessoa. Uma infeliz ambulante até que se morreu.

Não existe uma foto dessa moça com qualquer vestígio de alegria e felicidade.

E, onde está a felicidade do ser humano? Como fazer para ser feliz quando se tem tudo?

Será que é por isso que dizem: 
-  Pobre ri atoa.

Militar de burocracia

- Prata nas argolas, Arthur Zanetti
                               
O Exército aceita atletas, prontos e de alta produção, para competir como se fossem militares. Gasta verba alta para mantê-los e ganhar meia dúzia de medalhas em competições pelo mundo. Alguns  sequer moram no Brasil.
Não é obrigatório fazer continência quando é medalhado mas alguns fazem. Sinal de respeito ou agradecimento por ser pago pelo dinheiro público militar.

A competência constitucional do Exército não prevê esse tipo de convênio.  Não podem usar a instituição para fazer o que não lhe compete. E mais, burlam a lei fingindo que são militares em papel e burocracia. Dão nó em pingo d'água. Treta com o Ministério dos Esportes. Qualquer dia, teremos apenas militares do Exército, competindo como se fossem forças armadas na guerra de conquistas por medalhas.

Que apliquem corretamente a lei, o dinheiro público e não façam dos militares mais pândega do que são porque em guerra jamais estarão presentes.

Quer saber mais? KLIKA

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Melhor ficar calada

                                     
                     

Quando a cabeça está muito cheia, com o pessimismo ameaçando chegar nos neurônios, o melhor é não escrever nada.


Substantivo concreto

                            



O pensamento não é substantivo abstrato mas substantivo concreto.

domingo, 14 de agosto de 2016

Chumaços de grama para o burro

                               

Eu sempre quis alimentar um equino. Cavalo ou mula, fosse o que fosse. Cavalo é um bicho bonito e os que passam por aqui, perto da minha casa, são bem mansos. O pessoal da zoonose recolhe com carros próprios quando soltos pela rua.

Tem um carroceiro que vai nos lotes das redondezas cortar mato para seu burro. Eu vi sua  carroça parada, peguei grama do meu jardim e fui oferecer para o animal. Antes perguntei ao dono se o burro comeria mesmo com o freio na boca. Ele disse que sim e autorizou-me alimentar o bicho. Então, eu lhe ofereci um  chumaço de grama verdinha e tenra.  Ele cheirou a grama, minha mão e comeu. Busquei mais duas vezes e ele comeu. Na terceira vez ele seguiu-me com o olhar, ficou olhando eu pegar a grama  e, quando dei a ele com a mão aberta, ele  já comeu sem medo, sem dar puxão e sem cheirar minha mão. 

Parece bobagem mas ganhei o dia.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Dia do advogado

                  

Comemora-se em 11 de agosto o Dia do Advogado. Em São Paulo tem a péssima tradição de grupos deles entrarem em restaurantes, comerem até empaturrar-se e sair a socapa, sem pagar. E, acham isso o máximo. Lembra-me as tradições da novela Sila, passada no interior da Turquia, onde matam quem contraria o Chefe da vez. E, nada muda porque é Tradição. Mal comparando, é tudo tradição onde um leva vantagem e o outro prejuízo.

Para pior. Com um judiciário com passos de tartaruga  e ainda é feriado judiciário. Tudo para. Tudo fechado. Que pare o mundo, é Dia do Advogado. Ora, façam-me o favor! 

Vi um baner no Face mostrando um homem abrindo a camisa como Super Homem e os dizeres:  Onde tem treta tem advogado.

Esses dois fatos mostram até onde é capaz de chegar um advogado. Quanto mais escolas de direito abrem mais vagabundo aparece. E, imagine se não houvessem as provas da OAB. Muito embora estas sejam uma das armas que demonstram a falência do sistema. Permitem escolas de direito e barram advogados com provas ministradas por instituição administradas por quem é mais esperto do que os espertos. Haja espertos na praça!

Muitos indivíduos mal formados, sem receber durante o seu curso de direito uma frase de ética profissional acham  - não, tem certeza -  que ser advogado é ser espertinho a resolver ou criar tretas. O resultado? Enchem as prateleiras dos foruns com ações que poderiam ser resolvidas em uma conversa de telefone. Mas o advogado não pode perder a chance de ganhar unzinho.
Eu não sei o que seria da minha vida se eu não fosse advogada. Dos outros? Nem para amigo. Porque quando eu era mocinha e um rapaz dizia que era estudante de direito minha conversa acabava ali.

Porque sou advogada? Deve ser para pagar Karma de outras vidas. Isso é uma incógnita que eu não tenho resposta e me interrogo todos os dias. Tenho o desprazer de conhecer os pilantras e estúpidos prontos para dar nó em pingo d'água só para se fazer de importante. Mas garanto, pouco contribuem com a profissão e fazer uma nação brasileira melhor. Se tem capacidade para isso não advogam e usam seu conhecimento em outras áreas.

O advogado, na verdade, é um despachante gabaritado e nada mais. Por isso dificultam com o emaranhado de leis, regras, poses, togas, na tentativa de ser algo mais.

Desculpem mas tenho visto advogado ordinário demais e não estou para fingir que a profissão é o que se prega.

 
#compartilhe, Faz parte da vida

terça-feira, 9 de agosto de 2016

O chefe dos chefes

                      - Chefe Boran  está no ombro, mais perto de Marcus. 
                                       Se quer ver maior, clica  na  foto.

Chefe Boran me chama da cozinha para levar  banana no quintal. É fenomenal ele olhando o bando comendo, sem avançar. Já colocou disciplina e os filhotes não brigam mais para comer.

Mas eu dou preferência absoluta para dar primeiro a ele. Não sei se ele me considera do bando ou sabe que estou de fora. Lambe minha mão antes de comer e me encara no olho. Sempre Chefe, sempre mais gente que muita gente. Pelagem farta e brilhante. 

Depois que come, sobe no galho acima e vigia. Meu filho chega de supetão e ele vira de costas, levanta o rabo e faz xixi para Maurício que, sempre, o provoca com voz alta e segurando no seu rabo. Ele distingue Maurício de Marcus, exatamente pelo tipo de abordagem.

Tentamos tirar uma foto dele fazendo desaforos para Maurício mas não ficou boa. Continuaremos tentando.

Campeão e tudo

- Rafaela Silva, medalha de ouro no judô
                        
   
Não sei como funciona a cabeça de um campeão. A turma da ginástica masculina está eufórica com o oitavo lugar do grupo. Comemoram porque é o melhor resultado de todos os tempos. Então, para Arthur Zanetti, das argolas, tirar primeiro lugar é motivo de muita comemoração.
Rafaela Silva, do judô,perdeu  nas Olimpíadas de Londres, em resultado onde foi desclassificada e cuja decisão do árbitro não foi unânime. Mas bastou para ser alvo de injúrias e infâmias que a fez quase abandonar o esporte. Voltou campeã do Mundial e medalha de ouro ontem. 

A indiferença por não concordar com a realização do evento no Brasil, beira à oposição ao Velhaco e sua gang no poder . A corrupção executada em detalhes e em conjunto com aqueles que levaram a maior parte da grana pública, os empreiteiros, tirou o brilho de tudo. Mas o atleta treina, compete e participa. É um mundo que não é de todos mas leva a bandeira nacional.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Queda de braço nas Olimpíadas

- Queda de braço ...
                                     
Os resultados dos atletas que competem com a bandeira nacional é o retrato do esporte no Brasil. Que fique claro que não reclamo nem acho ruim. Pelo contrário, sei que o brasileiro não gosta de competições, de disputas, de medir forças. 

As Olimpíadas não foram criadas para uma pessoa,com talento para um esporte,  esfalfar- se até o prejuízo de sua saúde. 
Aquela imagem de uma belga, chegando toda desconjuntada em uma maratona feminina, em uma dessas Olimpíadas antigas, é patética, absurda, dá medo pelo que podem fazer com uma pessoa para atender interesses que não são sadios.

O que não gosto é da exploração das pessoas que praticam esporte para atender seu talento e vontade e, quando chega a uma competição dessas, vira clamor nacional por um resultado. Por ser pago pelos Correios, Caixa ou Exército o atleta passa a ser obrigado a vencer e a vencer. A cobrança, geralmente, é de quem só pratica Levantamento de Copo, possui barriga proeminente e mal corre da chuva sem resfolegar.

A prática do esporte no Brasil é pessoal. O brasileiro pratica esporte pelo lúdico, pela competição caseira, para ter mais saúde, um corpo mais esculpido, pelo prazer da convivência com os amigos. Com poucas exceções , muito poucas na contagem da população, um ou outro destaca-se por mera contingência da natureza. 

Por isso, ninguém se importa com Olimpíadas, campeonatos disputados pelo mundo, medalhas que serão esquecidas dentro das caixas e desaparecerão depois da sua morte.

Papai foi campeão mineiro  de esgrima, florete, pelo Minas Tênis. Não continuou porque não tinha dinheiro para bancar as viagens das disputas. Suas medalhas, roupas de esgrima e botões sumiram todos porque brincávamos com elas. Sumiram. Ele nunca nos proibiu de andar com elas no peito. Suas fotos foram abocanhadas por uma das minhas irmãs e eu sequer tenho acesso a elas. Tudo perdido no tempo. Um dia, até as fotos serão jogadas no lixo por seus netos. Meus filhos nunca as viram.

As medalhas dos meus filhos , na natação ou jiu-jitzu estão no fundo de alguma gaveta. Um troféu de natação entulha uma estante e ninguém o quer. Não jogo no lixo porque não é meu e o dono nem olha pra ele.

Hoje, o que vale são os interesses das grandes marcas esportivas que mandam e desmandam no esporte. Hoje, não existe o espírito esportivo mas a obrigação de ganhar para fazer jus ao que recebe. Quando o atleta perde ele chora porque não sabe fazer outra coisa e pode perder o salário que recebe de alguma empresa. O choro das vitórias é a explosão da adrenalina, da expectativa , do alívio da  pressão imposta. O prazer puro e simples não existe.