sexta-feira, 29 de junho de 2012

Falência pessoal

De vez em quando aparece um artista reclamando que está na miséria e pedindo retorno para trabalhar. Estão em ruínas tal qual seu patrimônio. Não souberam articular-se ou era mentira o que ganharam.

Na Europa, com a crise econômica ,artistas famosos estão em plena bancarrota. Ganharam milhões mas escreveram sua vida sem prever  o futuro e , agora, sem público e sem vendas de seus atributos esvaidos, estão devendo milhões.

Quem não se lembra de Joaquín Cortés, bailaor de flamengo, belíssimo e por quem Noemi Campbel tentou se matar? A tenista milhardária Aretxa Sanchez, voltou à estaca zero e deve milhões.Mas o que espanta é Sarita Montiel, artista que ganhou Hollywood, vendeu discos no mundo inteiro, veio ao Brasil várias vezes e por quem Gary Cooper quase largou a esposa.Todos moradores de mansões, vida de nababos e hoje devendo os olhos da cara.

Lá pelos States, também sabemos de grandes atores,  declarando falência pessoal e devendo o escambal . Da compra de castelos na Europa, casas de milhões, hoje com tudo posto  à venda para pagar um pedaço de suas dívidas. A fila é grande: Nicolas Cage, Stephen Baldwin, por ex.

O estilo ricaço de viver pode ser uma arapuca para quem vive o aqui e agora.Alguns morrem devendo as calças, outros tem que abrir as portas de suas mansões para tentar salvar alguma coisa.

Não sei se é sorte ou erro na administração de sua riqueza mas sempre colocam a responsabilidade na má gestão de seus empresários. Nunca é porque gastou-se mais do que foi ganho ou porque a fonte deixou de jorrar a mesma quantidade.

2 comentários:

J.F. disse...

Magui,
O sucesso costuma enganar. As pessoas imaginam que estarão sempre por cima, ganhando rios de dinheiro, e não se preocupam em guardar para o futuro. Gastam mais do que têm e de forma desnecessária, na esperança de que a fonte não secará. Lógico que, por vezes, também são enganados por empresários e por administradores mal intencionados. Isso aconteceu até com o nosso Pelé que, depois da primeira queda, soube recompor-se e hoje vive tranquilo daquilo que ganhou em seus dias de glória esportiva. Mas, na maioria das vezes, é o próprio artista (esportista) que se enterra. Mesmo aqui no Brasil isso acontece. Com cantores, atores, esportistas, etc. Muitos, vindos de famílias de poucos recursos, são pegos de surpresa e não possuem a estrutura psicológica para lidar com a glória repentina, tão sonhada mas efêmera. E há até aqueles que, vindos de berço esplêndido, sem terem aprendido a lutar pelo que recebem, também acabam da mesma forma: esquecidos, falidos, depressivos, devendo fortunas aos seus governos (que, lá fora, costumam cobrar e até jogar na cadeia!) relativamente a impostos e por aí a fora. Dá pena, principalmente para nós, os fãs. Só que foram eles mesmos que caíram nas armadilhas que a glória costuma criar.
Abração.

Maria Eugênia disse...

Vivessem eles com o que ganhamos... digo a maioria dos brasileiros que trabalham de 8 - 18 hrs...